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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
As crianças não são hiperativas, são mal-educadas
Excelente artigo para refletir...
É uma comédia que se acumula no dia-a-dia. Um sujeito vai ao café ler o jornal, e o café está inundado de crianças que não respeitam nada, nem os pardalitos e os pombos, e os pais "ai, desculpe, ele é hiperactivo", que é como quem diz "repare, ele não é mal-educado, ou seja, eu não falhei e não estou a falhar como pai neste preciso momento porque devia levantar o rabo da cadeira para o meter na ordem, mas a questão é que isto é uma questão médica, técnica, sabe?, uma questão que está acima da minha vontade e da vontade do meu menino, olhe, repare como ele aperta o pescoço àquele pombinho, é mais forte do que ele, está a ver?". E o pior é que a comédia já chegou aos jornais. Parece que entre 2007 e 2011 disparou o consumo de medicamentos para a hiperactividade. Parece que os médicos estão preocupados e os pais apreensivos com o efeito dos remédios na personalidade dos filhos. Quem diria?
É uma comédia que se acumula no dia-a-dia. Um sujeito vai ao café ler o jornal, e o café está inundado de crianças que não respeitam nada, nem os pardalitos e os pombos, e os pais "ai, desculpe, ele é hiperactivo", que é como quem diz "repare, ele não é mal-educado, ou seja, eu não falhei e não estou a falhar como pai neste preciso momento porque devia levantar o rabo da cadeira para o meter na ordem, mas a questão é que isto é uma questão médica, técnica, sabe?, uma questão que está acima da minha vontade e da vontade do meu menino, olhe, repare como ele aperta o pescoço àquele pombinho, é mais forte do que ele, está a ver?". E o pior é que a comédia já chegou aos jornais. Parece que entre 2007 e 2011 disparou o consumo de medicamentos para a hiperactividade. Parece que os médicos estão preocupados e os pais apreensivos com o efeito dos remédios na personalidade dos filhos. Quem diria?
Como é óbvio, existem crianças realmente hiperactivas (que o Altíssimo dê amor e paciência aos pais), mas não me venham com histórias: este aumento massivo de crianças hiperactivas não resulta de uma epidemia repentina da doença mas da ausência de regras, da incapacidade que milhares e milhares de pais revelam na hora de impor uma educação moral aos filhos. Aliás, isto é o reflexo da sociedade que criámos. Se um pai der uma palmada na mão de um filho num sítio público (digamos, durante uma birra num café ou supermercado), as pessoas à volta olham para o dito pai como se ele fosse um leproso. Neste ambiente, é mais fácil dar umas gotinhas de medicamento do que dar uma palmada, do que fazer cara feia, do que ralhar a sério, do que pôr de castigo. Não se faz nada disto, não se diz não a uma criança, porque, ora essa, é feio, é do antigamente, é inconstitucional.
Vivendo neste aquário de rosas e pozinhos da Sininho, as crianças acabam por se transformar em estafermos insuportáveis, em Peter Pan amorais sem respeito por ninguém. Levantam a mão aos avós, mas os pais ficam sentados. E, depois, os pais que recusam educá-los querem que umas gotinhas resolvam a ausência de uma educação moral. Sim, moral. Eu sei que palavra moral deixa logo os pedagogos pós-moderninhos de mãos no ar, ai, ai, que não podemos confrontar as crianças com o mal, mas fiquem lá com as gotinhas que eu fico com o mal.
Henrique Raposo http://expresso.sapo.pt
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Avaliação Psicopedagógica
Bom dia!!!
Comunico que estou agendando horários de atendimento clínico para crianças, adolescentes e adultos. Se você ou seu filho(a) tem alguma dificuldade na alfabetização, na leitura e escrita ( troca de letras, etc), raciocínio lógico matemático, dislexia, déficit de atenção, hiperatividade, distúrbios e transtornos diversos... venha fazer uma avaliação psicopedagógica.
Trabalho integrado com a família/escola e com atividades relacionadas ao comportamento humano em situações socioeducativas.
Av Otto Niemeyer, 2314 sala 303 - Porto alegre-RS
Fones:(51) 3273-1412 ou 9944-4557
Fones:(51) 3273-1412 ou 9944-4557
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Dificuldades de aprendizagem
Quais as principais dificuldades de aprendizagem ?
Para muitos, as expressões “dificuldade” e “transtorno” de aprendizagem têm o mesmo significado. Mas vale enfatizar que são dois problemas diferentes e que se manifestam e devem ser tratadas de maneiras distintas.

Em contrapartida, os transtornos, normalmente, estão intrínsecos e fazem parte do aluno, seja uma disfunção neurológica, química, fatores hereditários, imaturidade…
Partindo do princípio que, para muitos, dificuldades e transtornos têm o mesmo significado, podemos citar quais são as principais dificuldades de aprendizagem:
- Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade: é um problema de desatenção com ou sem hiperatividade (quando a criança é agitada e não consegue parar quieta. Elas se machucam com mais frequência, não têm paciência, interrompem conversas…;
- Discalculia: dificuldade de aprender tudo o que está relacionado a números como: operações matemáticas; dificuldade de entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir sequências; classificar números…;
- Dislalia: um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas;
- Disortografia: dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita, é um transtorno específico da grafia que, geralmente, acompanha a dislexia.
Ainda que muitos pensem que transtorno e dificuldade de aprendizagem seja o mesmo, é importante ter conhecimento sobre a diferença entre eles. Antes de procurar um professor particular para o seu filho, busque um diagnóstico clínico para saber quais os seus problemas de aprendizagem. Confundir transtorno com dificuldades pode acarretar sérios problemas na vida do sujeito e tratá-los da mesma maneira, provavelmente, não surtirá o efeito desejável.
O psicopedagogo é um profissional especializado para diagnosticar os problemas no processo de aprendizagem do estudante, caso você queira descobrir quais os problemas de aprendizagem de seu filho, entre em contato (...)
Por Anne Mascarenhas
domingo, 15 de junho de 2014
Déficit de atenção: 8 sinais aos quais os pais devem ficar atentos
TDAH
Aretha Yarak
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada.
Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa autoestima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.
Confira abaixo oito desses sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de procurar ajuda profissional.
Sinais de TDAH
Distração
As crianças com TDAH perdem facilmente o foco das atividades quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

Perda de objetos
Perder coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.
Falta de concentração na lição escolar
Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso tem dificuldade em terminar a tarefa escolar, pois não consegue se manter concentrada do começo ao fim, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos...

Movimentação constante
Traço típico da hiperatividade, é comum que mãos e pés estejam sempre em movimento, já que ficar parado é praticamente impossível. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

Brincadeiras e passeios agitados
Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

Falta de paciência
Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

Desatenção
Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

Impulsividade
A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.
* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Criança sem horário certo para dormir tem mais problemas de comportamento
Fonte: medplan.com.br
Uma criança que não tem horário certo para dormir pode apresentar um maior risco de problemas de comportamento e emocionais, como hiperatividade ou ansiedade. É o que indica um estudo britânico realizado com mais de 10.000 crianças e cujas conclusões foram publicadas nesta segunda-feira na revista Pediatrics.
No artigo, os autores explicam que horários irregulares para dormir, assim como dormir pouco, afetam de forma negativa o ciclo circadiano, ou relógio biológico, da criança. Ou seja, prejudica o ciclo responsável por gerenciar o funcionamento do corpo e por regular, por exemplo, o apetite, os horários de sono e o humor.
“Alterar constantemente a quantidade de horas em que você dorme por noite ou então ir para a cama em horários diferentes a cada dia é como bagunçar o seu relógio biológico. Isso impacta a forma como o seu corpo será capaz trabalhar no dia seguinte”, diz Yvonne Kelly, pesquisadora da University College London e coordenadora do estudo.
A nova pesquisa levou em consideração os dados de 10.230 crianças da Grã-Bretanha. Os hábitos relacionados ao sono dessas crianças — como o horário em que elas iam para a cama todos os dias ou quantas horas por noite elas dormiam — foram analisados quando elas tinham 3, 5 e 7 anos de idade. Os pesquisadores levaram em consideração apenas os hábitos cultivados de segunda a sexta-feira. Além disso, pais e professores dessas crianças responderam a questionários sobre o comportamento delas.
As conclusões do trabalho indicaram que as crianças que não tinham horário definido para dormir apresentavam mais chances de desenvolver problemas de comportamento ou emocionais do que aquelas que iam para a cama no mesmo horário todos os dias da semana. Esses problemas incluíam, por exemplo, tristeza, envolvimento em brigas com colegas e imprudência, além de hiperatividade e ansiedade.
Questão social
Além disso, o estudo mostrou que ter horários irregulares para dormir é mais comum entre crianças de famílias de baixa renda e cujos pais possuem níveis mais baixos de escolarização. Essas crianças também estão mais expostas do que as outras a outros hábitos prejudiciais, como pular o café da manhã e passar muito tempo na frente da televisão.
Segundo os autores do estudo, os danos causados pela falta de sono adequado podem ser revertidos se os pais se esforçarem para criar uma rotina para os filhos. Por isso, os cientistas defendem a ideia de que os horários do sono das crianças devem ser levados em conta pelos profissionais de saúde e incorporados nos assuntos das consultas médicas.
(Biblioteca Virtual )
(Biblioteca Virtual )
domingo, 2 de junho de 2013
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
Aposta no tratamento multidisciplinar
Agitado, impulsivo, sem limites. Era assim que o filho de Maria do Carmo* se comportava quando ela percebeu que havia algo errado com a criança de apenas seis anos. Ao procurar ajuda psicológica e psiquiátrica, a mãe soube que o diagnóstico era de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A partir dali, foi para a internet pesquisar sobre o assunto.
Moradora do interior do Estado, teve a sorte de encontrar na Capital uma médica especializada e logo começou uma bateria de exames para confirmar o diagnóstico. Após eletrocefalograma, testes motores e muita conversa com os pais, o resultado foi confirmado por exclusão, e optou-se pelo tratamento reunindo medicação e psicoterapia. A sorte é que a família tem plano de saúde e condições para desembolsar cerca de R$ 200 mensais para pagar a medicação. Do contrário, teria de esperar em média dois anos na fila para obter tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Um equipe multidisciplinar reunindo neurologista, pediatra, psicopedagogo, entre outros profissionais, está tratando o menino há um ano e meio. Até acertar a medicação, foram testados três tipos de comprimidos. Porém, apesar de considerar a importância do remédio, a mãe diz que ele não é tudo – é preciso atuar em várias frentes, estabelecer rotinas e controlar.
Caso o transtorno não fosse identificado na infância, o menino poderia crescer acompanhado por uma série de problemas, e é isso que Maria do Carmo tenta evitar. Ela conta que, desde que descobriu o transtorno, passou a frequentar o encontro mensal do grupo de apoio da Associação Brasileira de Déficit de Atenção, onde aprendeu formas de lidar com a questão e pôde também compartilhar com outras mães seus desafios na criação do filho. Esse apoio a fortaleceu, inclusive, para enfrentar a resistência da própria família em relação ao tratamento.
* O nome foi alterado porque a entrevistada não quis se identificar.
Meu filho- Jornal Zero Hora
Agitado, impulsivo, sem limites. Era assim que o filho de Maria do Carmo* se comportava quando ela percebeu que havia algo errado com a criança de apenas seis anos. Ao procurar ajuda psicológica e psiquiátrica, a mãe soube que o diagnóstico era de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A partir dali, foi para a internet pesquisar sobre o assunto.
Moradora do interior do Estado, teve a sorte de encontrar na Capital uma médica especializada e logo começou uma bateria de exames para confirmar o diagnóstico. Após eletrocefalograma, testes motores e muita conversa com os pais, o resultado foi confirmado por exclusão, e optou-se pelo tratamento reunindo medicação e psicoterapia. A sorte é que a família tem plano de saúde e condições para desembolsar cerca de R$ 200 mensais para pagar a medicação. Do contrário, teria de esperar em média dois anos na fila para obter tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Um equipe multidisciplinar reunindo neurologista, pediatra, psicopedagogo, entre outros profissionais, está tratando o menino há um ano e meio. Até acertar a medicação, foram testados três tipos de comprimidos. Porém, apesar de considerar a importância do remédio, a mãe diz que ele não é tudo – é preciso atuar em várias frentes, estabelecer rotinas e controlar.
Caso o transtorno não fosse identificado na infância, o menino poderia crescer acompanhado por uma série de problemas, e é isso que Maria do Carmo tenta evitar. Ela conta que, desde que descobriu o transtorno, passou a frequentar o encontro mensal do grupo de apoio da Associação Brasileira de Déficit de Atenção, onde aprendeu formas de lidar com a questão e pôde também compartilhar com outras mães seus desafios na criação do filho. Esse apoio a fortaleceu, inclusive, para enfrentar a resistência da própria família em relação ao tratamento.
* O nome foi alterado porque a entrevistada não quis se identificar.
Meu filho- Jornal Zero Hora
quarta-feira, 8 de maio de 2013
TDAH O que é?
Excelente artigo para quem quer conhecer melhor o TDAH , principalmente professores e pais .
http://www.publisaude.com.br/portal/artigos/para-o-leigo/o-transtorno-de-deficit-de-atencao.html
http://www.publisaude.com.br/portal/artigos/para-o-leigo/o-transtorno-de-deficit-de-atencao.html
segunda-feira, 4 de março de 2013
A PÍLULA DA POLÊMICA
Diagnósticos errados ajudam a fazer de Porto Alegre a capital brasileira líder em consumo de medicamentos para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
Como maior centro de diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) no país, é compreensível que a capital gaúcha acabe também tendo também o maior índice de casos da doença diagnosticados. Esses e outros fatores tornaram Porto Alegre a capital brasileira líder em consumo de medicamentos para o problema, segundo pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 18. Mas os especialistas admitem: muitas pessoas – entre elas, crianças e adolescentes – utilizam esses remédios sem necessitá-los.
Coletados a partir dos registros do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da agência, os dados mostraram que, entre 2009 e 2011, o uso de metilfenidato – comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta – aumentou 75% na faixa dos seis aos 16 anos.
Defensor da ideia de que o medicamento ajuda a reduzir um sério problema do desenvolvimento humano e infantil, o psiquiatra Luis Augusto Rohde, responsável pelo Programa de Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade do Hospital de Clínicas, concorda que, em muitos casos, a prescrição é feita indevidamente, em consultas rápidas. Entre os adultos, o problema maior são as pessoas que apenas desejam aumentar o desempenho nos estudos. Entre crianças e adolescentes, desatenção e agitação podem acabar justificando o uso do remédio.
A questão é que nem toda criança agitada e dis- traída tem TDAH. O diagnóstico é bem mais complexo do que isso, alerta a psicóloga Lilian Shontag. Mesmo que a criança apresente todos os sintomas – desatenção, impulsividade, baixa tolerância a frustração, tendência a se distrair facilmente e excessiva atividade em hora e lugar errados – pode não ter a doença.
No seu consultório, a psicóloga Alice Peres Duarte recebe inúmeras crianças com o problema diagnosticado. A maioria delas, no entanto, poderia estar recebendo um tratamento que não se encontra na farmácia:
– Vejo crianças muito novas sendo tratadas indevidamente. Da amostra que atendi, boa parte não precisaria estar sendo medicada. Precisava, sim, era de pais mais presentes.
Segundo Alice, são crianças ansiosas, carentes, que fazem uma série de peripécias para chamar a atenção. Elas têm um estilo de vida solitário e atitudes que, às vezes, extrapolam o limite da gracinha e resultam em comportamentos atrapalhados ou desatentos. E fazem isso para atrair o olhar dos responsáveis.
Os efeitos costumam ser notados na escola, quando professores diagnosticam dificuldade na aprendizagem ou veem crianças que querem fazer tudo ao mesmo tempo, mas não conseguem terminar nada. O fato faz com que alguns professores indiquem que os pais procurem tratamento. A psicóloga conta que vários pacientes chegam recomendados pelas escolas.
– Elas querem soluções a curto prazo. Mas muitas vezes a criança é encaminhada, medicada, e os conflitos continuam. Cada criança tem uma história. Não se pode uniformizar o tratamento.
Lara Ely
domingo, 26 de agosto de 2012
Disléxicos tem chance no vestibular?

Entre as características dos disléxicos podemos citar a
lentificação do processamento de informações, principalmente relacionadas à
leitura, escrita e interpretação de textos.
Isto se dá devido ao processo de leitura utilizado pelo
disléxico, que ativa áreas do cérebro não especializadas para esta função,
fazendo a ...tarefa ser um processo de decodificação não automatizado, o que
leva à lentificação da resposta e ao cansaço excessivo relatado por alunos com
dificuldades de aprendizagem em tarefas de leitura e escrita, principalmente as
mais demoradas como, por exemplo, as provas de vestibular.
Sendo assim como proceder em relação ao processo de seleção
utilizado pelas faculdades e universidades?
Já existe um consenso entre as principais instituições de
ensino do Brasil de que se deve dar ao disléxico condições diferenciadas por
ocasião do vestibular. E quais são estas condições?
A principal delas é um maior tempo para a realização da prova
(cerca de uma hora e trinta minutos a mais).
Esta condição é fundamental se levarmos em conta a diferença
apresentada pelos disléxicos em relação à velocidade de trabalho (na leitura e
escrita).
Além disso, é oferecido ao disléxico o direito de ter um ledor
à sua disposição. Este ledor, de preferência uma pessoa que tenha bom
conhecimento do distúrbio, realiza a leitura da prova para o aluno e este, com
este recurso, processa a informação mais rapidamente e registra sua resposta. O
ledor não interfere nesta escolha.
Este assistente de prova pode ainda revisar as anotações na
folha de resposta, pois como no quadro da dislexia existe uma dificuldade de
atenção, o aluno poderia marcar a resposta certa no caderno e transcrever de
forma errada para a folha de respostas (que é a que realmente conta para a
apuração). O assistente faria então a conferência da transcrição. Vale lembrar
que além da dislexia é frequente coexistir o quadro de Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade , tornando ainda mais necessária essa revisão da folha
de respostas.
O ledor pode ainda ser auxiliar na redação (um dos maiores
obstáculos para o disléxico numa prova de vestibular). Umas das formas de
auxiliar neste momento é o aluno elaborar a redação e ditar para o ledor
escrever. A nota ponderada também pode ter critério diferenciado.
Há universidades que disponibilizam ainda o uso de
calculadoras. Vamos explicar...
Uma vez que os disléxicos encontram dificuldade em decorar, são mais lentos em realizar operações matemáticas, pois fazem o roteiro completo das tabuadas para cada conta que fazem (o que, é claro, leva muito mais tempo). E ainda existe a questão da interpretação do enunciado, que pode levar tempo (lembre-se que o texto precisa ser decodificado).
Uma vez que os disléxicos encontram dificuldade em decorar, são mais lentos em realizar operações matemáticas, pois fazem o roteiro completo das tabuadas para cada conta que fazem (o que, é claro, leva muito mais tempo). E ainda existe a questão da interpretação do enunciado, que pode levar tempo (lembre-se que o texto precisa ser decodificado).
Essas condutas diferenciadas não colocam os disléxicos em
melhores condições do que os demais alunos ao acesso à universidade, mas os
colocam em condições de igualdade, considerando suas (dos disléxicos)
necessidades diferenciadas para expressarem os conhecimentos adquiridos.
Pode-se observar que estas condições e possibilidades têm feito
muita diferença em relação à autoestima das pessoas com dificuldades de
aprendizagem, colocando-os aptos a galgarem posições que de outra forma talvez
não pudessem alcançar.
O valor do profissional disléxico já tem despertado o interesse
inclusive de grandes empresas que também estão oferecendo estas mesmas condições
diferenciadas aos disléxicos que participarem de concurso público para ingresso
nos quadros de funcionários.
A ABD – Associação Brasileira de Dislexia tem profissionais
capacitados que têm exercido esta função de ledor ou assistente nas provas de
vestibular e concurso público ou orientado as instituições de ensino e empresas
interessadas.
É importante citar que estas condições diferenciadas devem ser
solicitadas pelos interessados por ocasião de inscrição para o vestibular ou
concurso público, além de apresentarem laudo conclusivo constando o diagnóstico
de dislexia realizado por equipe multidisciplinar especializada.
Por:Maria Inez Ocanã De Luca, Psicóloga - Pós-graduada em
Aprendizagem com foco em saúde
Mestre em Psicologia da Saúde, Especializada em Neuropsicologia
inez.deluca@dislexia.org.br
Fonte: http://www.dislexia.org.br/material/artigos/artigo034.htmMestre em Psicologia da Saúde, Especializada em Neuropsicologia
inez.deluca@dislexia.org.br
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Bastante interessante e esclarecedor este texto escrito por Juliana Szabluk ( copiei do facebook).
UM ALERTA URGENTE AOS PAIS E PROFESSORES...
GERAÇÃO RITALINA -> Ligo a TV e, pra minha surpresa, vejo uma matéria sobre a venda livre de ritalina em Porto Alegre. Usei ritalina por muitos anos. Usei ritalina não porque sou dependente química, mas porque era dependente do modo de vida que exigia ritalina. Larguei a ritalina quando ela começou a ser o remédio mais difícil de encontrar. RITALINA SEMPRE EM FALTA. "Vendo mais ritalina do que aspirina", diz o farmacêutico. Pois é, pessoal. Uma triste realidade que parece loucura para meus novos amigos, mas uma realidade massiva nas novas gerações, que tanto pesquiso e amo.
Ritalina é o remédio pra déficit de atenção e hiperatividade. Ela trabalha no córtex cerebral, aumenta o fluxo de dopamina e noradrenalina, neurotransmissores que funcionam mal em pessoas com déficit de atenção. Mas é a geração que ama correr, que ama consumir sexo, consumir festa, consumir chocolate, que ama consumir tudo muito rápido, tudo ao mesmo tempo, tudo motivado pela dopamina. Ode à dopamina! Nos anos 90, éramos todos bipolares de acordo com a medicina e a mídia. Nos anos 2000, tínhamos déficit de atenção: toca ritalina na criança! Ela tem DDA.
DÉFICIT DE ATENÇÃO? Eu fui professora sete anos da minha vida e dava aulas pra essas crianças e adolescentes. Eram centenas de jovenzinhos correndo e gritando ao redor. Conversei com cada um deles e ninguém está desenvolvendo tais doenças. O que acontece é consequência natural do modo de vida atual. Nossos parâmetros não acompanham a mudança estrutural do próprio cérebro. Queremos ter o cérebro do artesão na era da separação máxima, a separação da experiência de vida do próprio indivíduo. TOCA RITALINA NA CRIANÇA. Ela emagrece, foca, fica quietinha e produz que é uma beleza.
NÃO EXISTE DÉFICIT DE NADA, EXISTE UM SISTEMA IMPOSSÍVEL DE VIDA. Acordar 6am e ser paga pra pensar, pensar o dia inteiro e concluir o dia pensando na faculdade até 23h. Pensar com prazo, pensar pra ontem. Pensa isso, lê isso, sabe aquilo, decora aquilo outro, o sistema do conhecimento exige potencializadores cerebrais, OBVIAMENTE. Não é à toa que descobrimos as falhas no córtex das novas gerações. Mal posso esperar a vinda de Susan Greenfield ao Brasil este ano. O que está acontecendo com o cérebro dos jovens?
É UM NOVO CÉREBRO, NÃO UM CÉREBRO DOENTE. Não existe mais emoção alguma nas coisas que fazemos, é isso que eu concluo. Símbolos se tornaram ícones, situações se tornaram fatos. Consequentemente, a memória de curta duração se expande e a memória de longa duração se perde. Trabalha, memória de curta duração!!! Decora fatos, ícones, nomes, imagens. É isso que te forma. É isso que forma teus dias. E é o que mais ouvimos:
O BOM DA TECNOLOGIA É QUE PODEMOS FAZER TUDO AO MESMO TEMPO. É a frase favorita da geração Milênio, a geração da perda de significado, como tem sido chamada por grupos de psicólogos. Sem significado, sem memória de longa duração. Trabalhando na curta, precisamos da ritalina pra focarmos, pra não esquecermos o que fizemos há 5min.
Eu tive provas exigindo o placar do jogo do Grêmio de ontem. No mesmo dia, me exigiam redações emotivas sobre qualquer coisa que também não fazia parte de mim. Não existe coerência alguma e o conhecimento é sempre descontextualizado. A culpa não é da academia. A culpa é de todos nós, que aceitamos o modo de vida do conhecimento separado. Ah, Fedro. Teu diálogo nos avisava que o primeiro livro faria isso conosco. Mas, mesmo que o livro seja a primeira tecnologia da inteligência a separar o conhecimento, a culpa não é do livro. A culpa é nossa por viver os fatos cotidianos como histórias em livros. Tragédia x catarse em seu ápice. Taí a consequência que pedimos há séculos. Finalmente, estamos separados de tudo. Finalmente, não temos ligação com os próprios fatos que vivemos. Finalmente, preciso de uma droga pra me ligar à minha própria vida.
A culpa é nossa por aceitarmos cada experiência de vida como instagram. Por viver cada momento como um show no palco, como uma festa no álbum do face, como um relacionamento que se apaga no status. Preciso lembrar/preciso esquecer. São as chaves da era da rede. Adiciona/exclui. Brincamos com o cérebro como cobaias num experimento.
GERAÇÃO RITALINA, a geração sem foco, a geração sem significado, a geração sem memória de longa duração, a geração ícone, geração fato, geração manchete, geração avatar facilmente deletável. Não adianta se opor à Ritalina. Quanto mais lutamos contra a indústria farmacêutica, mais ela cresce, porque ela é consequência de um modo de vida que pedimos diariamente. Tua contradição alimenta a indústria.
Ode ao texto que escrevi no perfil antigo e que apavorou todo mundo: eu não uso drogas, minha vida é uma droga. Nada é mais verdadeiro do que isso. Nossa vida é a droga, a ritalina é uma consequência da nossa aceitação e potencialização do sistema. Se não querem ritalina, mudem todo sistema, que já está falido mesmo. Quanto mais falido o sistema das imagens, mais as novas gerações potencializam as imagens.
OS PAIS PERMITEM E SE APAVORAM COM O USO DE DROGAS. Pai, menos. Tu aceitou isso, agora abraça o kit que tu deu pro teu filho. Teu filho é parte do sistema com o teu aval. Teu filho é a geração da ode à dopamina.
E eu...? Eu cortei até o chá de São João. Nenhuma ina no meu corpo será permitida. Dia após dia, corto mais e mais. Meu objetivo é a saída total disso daqui. Fim de ritalina, nicotina, cafeína, taurina, efedrina, dopamina. Fim de imagem, separação, contradição. Quanto menos ina no meu corpo, melhor. É o que eu posso fazer pelo mundo, por mim, por ti e por meus filhos. Não adianta lutar contra a indústria quando tudo está interligado. Não existe separação. Tua luta separada contra a indústria alimenta a indústria da separação.
Beijo pra quem fica e ótimo dia pra nós!
Dia de filosofia com o britânico Simon Blackburn.
Pra que serve a filosofia? – pergunta Blackburn... Pra eu saber que cada ato meu no mundo é uma guerra amorosa contra este sistema.
UM ALERTA URGENTE AOS PAIS E PROFESSORES...
GERAÇÃO RITALINA -> Ligo a TV e, pra minha surpresa, vejo uma matéria sobre a venda livre de ritalina em Porto Alegre. Usei ritalina por muitos anos. Usei ritalina não porque sou dependente química, mas porque era dependente do modo de vida que exigia ritalina. Larguei a ritalina quando ela começou a ser o remédio mais difícil de encontrar. RITALINA SEMPRE EM FALTA. "Vendo mais ritalina do que aspirina", diz o farmacêutico. Pois é, pessoal. Uma triste realidade que parece loucura para meus novos amigos, mas uma realidade massiva nas novas gerações, que tanto pesquiso e amo.
Ritalina é o remédio pra déficit de atenção e hiperatividade. Ela trabalha no córtex cerebral, aumenta o fluxo de dopamina e noradrenalina, neurotransmissores que funcionam mal em pessoas com déficit de atenção. Mas é a geração que ama correr, que ama consumir sexo, consumir festa, consumir chocolate, que ama consumir tudo muito rápido, tudo ao mesmo tempo, tudo motivado pela dopamina. Ode à dopamina! Nos anos 90, éramos todos bipolares de acordo com a medicina e a mídia. Nos anos 2000, tínhamos déficit de atenção: toca ritalina na criança! Ela tem DDA.
DÉFICIT DE ATENÇÃO? Eu fui professora sete anos da minha vida e dava aulas pra essas crianças e adolescentes. Eram centenas de jovenzinhos correndo e gritando ao redor. Conversei com cada um deles e ninguém está desenvolvendo tais doenças. O que acontece é consequência natural do modo de vida atual. Nossos parâmetros não acompanham a mudança estrutural do próprio cérebro. Queremos ter o cérebro do artesão na era da separação máxima, a separação da experiência de vida do próprio indivíduo. TOCA RITALINA NA CRIANÇA. Ela emagrece, foca, fica quietinha e produz que é uma beleza.
NÃO EXISTE DÉFICIT DE NADA, EXISTE UM SISTEMA IMPOSSÍVEL DE VIDA. Acordar 6am e ser paga pra pensar, pensar o dia inteiro e concluir o dia pensando na faculdade até 23h. Pensar com prazo, pensar pra ontem. Pensa isso, lê isso, sabe aquilo, decora aquilo outro, o sistema do conhecimento exige potencializadores cerebrais, OBVIAMENTE. Não é à toa que descobrimos as falhas no córtex das novas gerações. Mal posso esperar a vinda de Susan Greenfield ao Brasil este ano. O que está acontecendo com o cérebro dos jovens?
É UM NOVO CÉREBRO, NÃO UM CÉREBRO DOENTE. Não existe mais emoção alguma nas coisas que fazemos, é isso que eu concluo. Símbolos se tornaram ícones, situações se tornaram fatos. Consequentemente, a memória de curta duração se expande e a memória de longa duração se perde. Trabalha, memória de curta duração!!! Decora fatos, ícones, nomes, imagens. É isso que te forma. É isso que forma teus dias. E é o que mais ouvimos:
O BOM DA TECNOLOGIA É QUE PODEMOS FAZER TUDO AO MESMO TEMPO. É a frase favorita da geração Milênio, a geração da perda de significado, como tem sido chamada por grupos de psicólogos. Sem significado, sem memória de longa duração. Trabalhando na curta, precisamos da ritalina pra focarmos, pra não esquecermos o que fizemos há 5min.
Eu tive provas exigindo o placar do jogo do Grêmio de ontem. No mesmo dia, me exigiam redações emotivas sobre qualquer coisa que também não fazia parte de mim. Não existe coerência alguma e o conhecimento é sempre descontextualizado. A culpa não é da academia. A culpa é de todos nós, que aceitamos o modo de vida do conhecimento separado. Ah, Fedro. Teu diálogo nos avisava que o primeiro livro faria isso conosco. Mas, mesmo que o livro seja a primeira tecnologia da inteligência a separar o conhecimento, a culpa não é do livro. A culpa é nossa por viver os fatos cotidianos como histórias em livros. Tragédia x catarse em seu ápice. Taí a consequência que pedimos há séculos. Finalmente, estamos separados de tudo. Finalmente, não temos ligação com os próprios fatos que vivemos. Finalmente, preciso de uma droga pra me ligar à minha própria vida.
A culpa é nossa por aceitarmos cada experiência de vida como instagram. Por viver cada momento como um show no palco, como uma festa no álbum do face, como um relacionamento que se apaga no status. Preciso lembrar/preciso esquecer. São as chaves da era da rede. Adiciona/exclui. Brincamos com o cérebro como cobaias num experimento.
GERAÇÃO RITALINA, a geração sem foco, a geração sem significado, a geração sem memória de longa duração, a geração ícone, geração fato, geração manchete, geração avatar facilmente deletável. Não adianta se opor à Ritalina. Quanto mais lutamos contra a indústria farmacêutica, mais ela cresce, porque ela é consequência de um modo de vida que pedimos diariamente. Tua contradição alimenta a indústria.
Ode ao texto que escrevi no perfil antigo e que apavorou todo mundo: eu não uso drogas, minha vida é uma droga. Nada é mais verdadeiro do que isso. Nossa vida é a droga, a ritalina é uma consequência da nossa aceitação e potencialização do sistema. Se não querem ritalina, mudem todo sistema, que já está falido mesmo. Quanto mais falido o sistema das imagens, mais as novas gerações potencializam as imagens.
OS PAIS PERMITEM E SE APAVORAM COM O USO DE DROGAS. Pai, menos. Tu aceitou isso, agora abraça o kit que tu deu pro teu filho. Teu filho é parte do sistema com o teu aval. Teu filho é a geração da ode à dopamina.
E eu...? Eu cortei até o chá de São João. Nenhuma ina no meu corpo será permitida. Dia após dia, corto mais e mais. Meu objetivo é a saída total disso daqui. Fim de ritalina, nicotina, cafeína, taurina, efedrina, dopamina. Fim de imagem, separação, contradição. Quanto menos ina no meu corpo, melhor. É o que eu posso fazer pelo mundo, por mim, por ti e por meus filhos. Não adianta lutar contra a indústria quando tudo está interligado. Não existe separação. Tua luta separada contra a indústria alimenta a indústria da separação.
Beijo pra quem fica e ótimo dia pra nós!
Dia de filosofia com o britânico Simon Blackburn.
Pra que serve a filosofia? – pergunta Blackburn... Pra eu saber que cada ato meu no mundo é uma guerra amorosa contra este sistema.
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