segunda-feira, 29 de junho de 2009

"ESTA É UMA BOA ÉPOCA PARA SER NERD"

NÓS PODEMOS NEM TER PERCEBIDO, MAS JOGAR VIDEOGAMES, ENTENDER DE TECNOLOGIA, LER HQs, ASSISTIR A STAR TREK E USAR A WEB PARA NAMORAR NÃO É MAIS COISA DE CDF. NÓS JÁ FIZEMOS TUDO ISSO...

Garth Sundem é autor de The Geeks' Guide to World Domination - Be Afraid, Beautiful People (O guia geek para a dominação mundial - Tenha medo, gente bonita, inédito no Brasil). O psicólogo David Anderegg escreveu Nerds - Who They Are and Why We Need More of Them (Nerds - Quem são e por que precisamos de mais deles, inédito). Os
autores americanos falaram a Galileu.

* Afinal,
qual a diferença entre o nerd e o geek?

Sundem:
Os nerds são definidos pelo que não conseguem fazer: eles não se socializam. Já nós, os geeks, podemos ser entendidos pelo que conseguimos fazer: somos sociais. Nos importamos tanto com algo - computador, ciência, TV, games etc. - que isso nos permite dividir essa coisa com outras pessoas.
Anderegg: O ponto é que existem variações nessas definições. Eu entendo que o nerd se refere muito mais a uma inadequação social e a uma completa falta de interesse sexual. O termo geek está ligado a alguém que tem uma especialidade, que entende profundamente de algo.

* Existe uma dominação geek? É bom ser nerd?


Sundem:
Olha, os geeks sempre dominaram o mundo. Mas era dos bastidores. O que mudou é que, agora, ser nerd é ser legal. É uma boa época. É a era de informação, e os geeks dominam a informação.
Anderegg: Ser rotulado como nerd é uma fonte de imensa ansiedade em crianças. Tem um fenômeno curioso aqui nos EUA: já observei jovens com lapsos incríveis em sua formação profissional porque eles simplesmente se afastaram de áreas que achavam típicas de nerds... Ser nerd não é nada positivo quando você é novo.

* Obama, "o homem mais poderoso da Terra", o "presidente blackberry", é o nerd/geek mais importante do mundo?


Sundem: De fato, em primeiro lugar é o Obama. Ele restaurou praticamente sozinho a cultura da inteligência nos EUA. Mas o geek comum, aquele estudante que passa a hora do almoço jogando RPG, esse é o mais importante. É esse cara que mantém o mundo geek vibrando - ainda que com ajuda de J.J. Abrams, Bill Gates e Steve Jobs.
Anderegg: J.J. Abrams produz entretenimento pseudointelectual para pessoas que não gostam de ler. Peter Orszag, diretor do Escritório de Gestão e Orçamento dos EUA, o conselheiro de Obama, esse é o nerd do momento.

* Facebook, Orkut e MSN não despersonalizam as relações?


Sundem: Há mesmo um risco de as "pessoas normais" terem relações menos "pessoais". Nesse ponto, para os nerds não muda muito. Mesmo antes da internet, não tínhamos um cara a cara. Na verdade, tínhamos pouquíssimo contato social. A tecnologia nos permitiu dar um passo adiante. Já os "normais" talvez tenham dado um passo para trás. Isso igualou as nossas chances no campo dos relacionamentos, não? Ao menos um pouquinho...


Érico Borgo- Revista GALILEU- julho/09

TERAPIA DO ELOGIO


Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa, onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam, valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.

Só vemos pessoas fúteis, valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem pra ganhar dinheiro, e que, por conseqüência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho, impede que as pessoas digam o que sentem, e levam essa carência pra dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando, em outras pessoas, o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje, elogiando de alguma forma?


Pense nisso!

Arthur Nogueira (Psicólogo)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

IMPRESSIONANTE...MAS REAL!!!!

O que podemos fazer para que esta situação possa ser revertida?


Com certeza não é apenas esse o problema que aflige nossas escolas hoje.

A violência contra professores e a grosseria no convívio em casa . Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.

O que fazer para reverter essa crise de valores que estamos enfrentando?



A Educação precisa URGENTE de solução!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

BULLYING : O que é isso?


Na língua portuguesa não existe uma tradução exata capaz de expressar todas as situações de “bullying” possíveis. Este termo compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas entre iguais (estudantes), que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, que tornam possível a intimidação da vítima.

A palavra "bullying" é usada para descrever diferentes tipos de comportamento que visam ferir ou controlar outra pessoa. Algumas vezes, “bullying” quer dizer colocar apelidos, dizer palavrões, fazer ameaças, difamar alguém ou falar mal pelas costas, ofender, zoar, gozar, encarnar, “sacanear”, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences, sacudir ou fazer com que alguém faça algo que ele não quer.

Basicamente, “bullying” tem a ver com fazer com que alguém se sinta inseguro, insignificante ou amedrontado, excluindo essa pessoa de atividades, jogos ou de um grupo social, ignorando-os deliberadamente. Às vezes, é um indivíduo quem faz “bullying” e, em outras, é um grupo.

A coisa mais importante não é a ação em si, mas o efeito que esta tem sobre a vítima. Na verdade, estes comportamentos agressivos sempre existiram, mas o que mudou foi a intensidade de sua freqüência e de seu teor agressivo,

Os alvos , pessoas ou grupos ,são geralmente pouco sociáveis e um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos.

O melhor antídoto para lidar com o “bullying” e não se tornar um alvo fácil é gostar de si mesmo, é acreditar em si próprio, é ter uma elevada auto-imagem que abarque a aceitação de suas características próprias, aceitando-as como prova de sua individualidade no mundo, e, principalmente, não cultivar o papel de vítima perante os demais.

Por outro lado, é importante que se conscientize de que não está sozinho nessa situação, não sendo culpado pelo que acontece, embora seja responsável pelo que possa vir a acontecer, se der poder a quem o ameaça, submetendo-se por medo. É importante que relate os fatos para outras pessoas como amigos e adultos que fazem parte de seu convívio, como seus pais, professores, orientadores, terapeutas, pois é realmente difícil interromper esse processo sozinho.

Determinadas atitudes são fundamentais nesta hora, como ter coragem e não passar uma imagem de medo, pois, na realidade, este é o grande prêmio de quem coage em um “bullying”. Deve manter a calma, não lutar ou reagir de modo agressivo, ignorar os provocadores indo embora, pois, assim, há um esvaziamento do poder de quem coage. O que ele deseja ver são evidências de quanto o outro se sente mal e incapaz e, possivelmente, agirá ainda pior na próxima vez.

A única maneira de se combater o “bullying” é através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais.

Fonte: Elisabeth Salgado

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Professoras...ATENÇÃO!!!!!


Prezada Professora Jones,
Eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nem nunca fui, uma
dançarina exótica".
Eu trabalho numa loja de ferramentas e contei a minha filha o tanto que
a última semana foi tumultuada, antes da nevasca. Nós vendemos todas as pás
de neve que tínhamos. Todas, menos uma, que estava escondida no depósito e
que foi alvo de disputa entre os clientes.
Portanto, o desenho que minha filha fez não me mostra dançando em torno
de um poste. Ela me mostra vendendo a última pá de neve que tínhamos na
loja.
De agora em diante, eu me lembrarei de verificar a lição de casa dela
mais cuidadosamente antes da entrega.
Atenciosamente,
Mrs. Smith

OBS: Esta foi a lição de casa entregue por uma garotinha à sua professora:

"Quando eu crescer...Quero ser como a mamãe!"



Espero que tenham entendido a mensagem do texto!!!



terça-feira, 2 de junho de 2009

ADOLESCÊNCIA E PREGUIÇA ( continuação)


Disciplina :Um comportamento que colabora com a preguiça na hora de encarar tarefas escolares e/ou domésticas é a falta de exigência de pais e educadores quando o assunto é responsabilidade. A responsabilidade não foi ensinada a eles desde a infância. E mesmo que tenha sido ensinada, nesse momento deve ser cobrada e exigida. Com a falta do 'senso responsável', os adolescentes acabam buscando o prazer imediato. Uma grande maioria de adolescentes, dizem ter preguiça de fazer tarefas domésticas - enquanto um número maior ainda nunca têm preguiça de namorar , de ficar na internet ou de comer.
Os adolescentes devem ter consciência de que é necessário ter responsabilidade, disciplina e organização em sua vida. Os pais podem ajudá-los propondo uma rotina de atividades com horários para fazer a lição de casa e para ajudar nas tarefas domésticas. Os filhos podem ajudar, por exemplo, a lavar a louça e a arrumar o quarto. Também devem cooperar para manter a casa em ordem, como estender a toalha molhada no banheiro e não jogar tênis e roupas em qualquer lugar. A idéia de que a liberdade é a melhor resposta em todas as situações faz com que os pais se tornem permissivos com os desejos dos jovens para compensarem suas ausências. Às vezes também pode ser uma forma dos pais fugirem dessa tarefa tão difícil que é educar.

Limites: A falta de limites na educação dos adolescentes é devido a vários fatores:
falta de valores morais da sociedade, a ausência dos pais na vida das crianças e o medo que os pais têm com relação aos traumas que poderão provocar nos filhos caso eles sejam mais enérgicos na educação.
A idéia de que a liberdade é a melhor resposta em todas as situações faz com que os pais se tornem permissivos com os desejos dos jovens para compensarem suas ausências. Às vezes também pode ser uma forma dos pais fugirem dessa tarefa tão difícil que é educar.
Não basta criar rotinas de atividades em casa. Os pais precisam impor limites para seus filhos. Os limites devem ser menos rígidos do que na infância, mas os adolescentes ainda necessitam disso. Pais que criam "reizinhos mandões" os deixam sem resistência.

Estudos : Para evitar a preguiça na escola, o melhor remédio é acompanhar o desempenho escolar e as notas (avaliações escolares). Dessa forma, os pais podem ajudar os adolescentes a refletir sobre o que estudaram e mostrar que existe um lado encantador em aprender. A participação e colaboração dos pais é importante para que o adolescente também valorize a escola.Se as notas caírem, o ideal é interferir e exigir que o filho estude mais. Também devem exigir da escola aulas de boa qualidade.


Projetos Pedagógicos: A motivação para estudar também deve vir da própria escola. Projetos pedagógicos bem executados e boas condições de ensino e aprendizagem levam os alunos a se interessar mais pela vida escolar. Aulas dinâmicas e cheias de bons desafios prendem a atenção dos adolescentes. Aulas monótonas podem causar tédio e preguiça nos alunos.