terça-feira, 12 de julho de 2011

É um perigo!!!!


Vale pela reflexão!
Além da CORRUPÇÃO que anda solta no país..., mais essa agora!!!!
Vamos rir ...para não chorar.

(Desconheço o autor)

Outro dia eu estava no mercado, quando vi, no final do corredor, um

amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o
reencontro, me aproximei, já falando alto:
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!
E fui, com a mão estendida, para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo
me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o
meu braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado.
Eu, sem entender nada, perguntei:
- Mas o que foi que eu fiz?
- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de homossexual.
Nessa hora, antes mesmo de eu me defender, o Oswaldo interferiu
tentando argumentar:
- Que é isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a
gente se chama assim na camaradagem, mesmo!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
- Isso mesmo, doutor, é coisa de criança!
E, nessa hora, o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então, você tá detido também.
Aí, foi minha vez de intervir:
- Mas, meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo, então, se desesperou:
- Que é isso, seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que
eu não perdi contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum
churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E, nessa hora, eu vi o Jairzinho "pé-de-pato" chegando perto da gente
com 2 quilos de alcatra na mão. Eu, já vendo o circo armado, nem
mencionei o pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele, sem entender
nada ao ver o Oswaldo algemado, já chegou falando:
- Que porra é essa, negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, mesmo. Fomos os três parar na delegacia e, hoje,
estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.

*Moral da história: Nos dias de hoje, é um perigo encontrar velhos amigos!*

quarta-feira, 6 de julho de 2011

FALTA DE TEMPO PODE SER SINÔNIMO DE ABANDONO?

A má formação de nossas crianças pode ser atribuída à nossa falta de tempo? E o afeto, onde fica quando os pais precisam se ausentar o dia inteiro e, às vezes, a semana inteira, para trazer para casa o sustento e o conforto da família?

É muito difícil dar conta da educação dos filhos com tão pouco tempo disponível para essa tarefa tão complexa, confiada por Deus e que exige de nós tanta paciência e responsabilidade!

E como administrar esse tempo?

Não existe receita para educar filhos, mas existe, sem dúvida, um ingrediente que deve estar sempre presente em todos os momentos: O AMOR. Quanto mais se ganha o coração de um filho, mais fácil fica essa tarefa tão complexa que se chama EDUCAR.

O importante é estar sempre atento para não confundir esse momento de "encontro" com a falta de limites. Quem é respeitado aprende a respeitar. Às vezes, é necessário podar aqui e ali para que os limites sejam estabelecidos com bastante clareza e, dessa forma, com muita tranqüilidade, a Educação se faça.

A minha experiência de quase trinta anos de trabalho com crianças, adolescentes e jovens, prova que eles estão gritando por limites, por direção, por aproximação, por atenção e por presença de amor.

Nós, educadores, sabemos bem a falta que faz essa presença tão importante dos pais na educação de nossos pequenos cidadãos. Já que esse é o momento, no qual valores básicos e imprescindíveis na formação do ser humano são transmitidos pelos pais aos filhos.

A escola, hoje em dia, tem uma responsabilidade muito maior do que tinha antigamente, quando só se fazia a complementação de valores. Nossos alunos já vinham sabendo usar de palavras simples, mas significativas como, por exemplo, por favor, muito obrigada, com licença, desculpa, etc. No entanto, sabemos que muitas vezes isso não é possível e que não se trata de displicência. E sim de um ritmo de rotina desenfreado, que consome o tempo do adulto de tal forma que quando ele se vê com tempo para o filho, ou ele usa esse tempo com bastante qualidade ou permite tudo para compensar aquela ausência que o deixa com sentimento de culpa.

E é nessa hora que o importante se perde, a qualidade do encontro se desencontra. E quando a gente, enquanto adulto, deixa de mostrar para nosso filho onde está o limite dele, ele cresce pensando que pode tudo, que o mundo é só dele e se esquece de ver no outro a imagem e semelhança de Deus.

Quando a parceria entre a escola e a família se faz, com seriedade e força, quando ambos usam a mesma linguagem, é possível cobrir essa defasagem que é tão significativa na vida do indivíduo.

Se você tem pouco tempo para a presença junto a seu filho, use-a com o máximo de qualidade possível. Mostre para seu filho o quanto você o ama, dando limites, afeto, carinho e acima de tudo mostrando o quanto ele é importante pra você. É preciso que seu filho se sinta amado e não é permitindo tudo que você mostra isso para ele. É sendo firme quando ele errar e elogiando quando ele acertar, valorizando pequenos gestos, sentindo seu cheiro, trocando calor. Enfim, a qualidade vai dando espaço para a educação que fará dele o cidadão capaz de transformar nossa sociedade.

Profª Neli Alves de Sales