sábado, 19 de setembro de 2015

A importância do desenvolvimento infantil na FASE ANAL e seus problemas da fase mal desenvolvida; (de 2 a 3 ou 4 anos de idade).

Em 2014, o Japão foi criativo e ousado com uma exposição no Museu Nacional Emergente e Inovação, em Tóquio. Um evento sobre vasos sanitários e fezes (cocô)! Tinha como objetivo mostrar a pais, educadores e os filhos que o banheiro esta relacionado com a vida humana em cada escala da vida e com desafios globais também.
Todo ser humano tem fases de desenvolvimento e entre elas ainda  acontecem com certos tabus e até mesmo constrangimento, sendo algo "natural" do ser humano a evacuação fecal e sua higiene íntima.
Porque mais Museus de cocô? Seria suficiente dizer para termos adultos mais saudáveis? Uma fase anal mal resolvida provavelmente afetará a vida da pessoa quando adulto. Uma conduta negativa nessa fase, poderá tornar a ser futuros indivíduos com problemas de TOC, complexo de inferioridade ou superioridade, problemas de intestino ou bexiga, hemorroidas, perfeccionismo e entre outros. Claro, nada acontece por acaso, mas nem por isso, deixemos de materializar o lado espiritual e mental das aprendizagens como a própria e importante: FASE ANAL!

FASE ANAL  (de 2 a 3 ou 4 anos de idade)

Ela inicia depois da "fase oral", seguido desta fase (anal), a criança aprende (é ensinada) a controlar, as fezes e a urina. É nessa focalização mental dos seus movimentos anal que a criança começa a perceber um prazer nisso, nada menos que com o resultado do seu primeiro produto: o cocozinho!
Até ai tudo bem, o problema para muitos é o que acontece depois que a criança acaba muitas vezes realizando proezas com seu cocozinho....nascendo para os adultos os falsos constrangimentos e para criança talvez sua primeira frustração psíquica.

Algumas proezas podem ser, a criança:

- Presentear seu cocozinho a seus pais, até mesmo pegando com as mãos ou chamando para ver a "maravilha". Entre no mundo da criança, no mundo dela existe magia, use essa magia a seu favor e educando sem menosprezar seu "produto", ensinando a dar tchau ao cocozinho e seu lugarzinho é lá no trono. 

- Presentear parentes ou até situações mais adversas juntamente com outras pessoas (até estranhos), por exemplo, uma pessoa do trabalho vem visitar você e a criança vem com algo inusitado, (imaginou a cena?). Pois é...tem desde oferecer o cocô, até uma sirene ambulante (criança) para ir junto lá (no banheiro) e ver o cocozinho, até situações de passar a mão no bumbum e oferecer para outro cheirar.
As reações?! Diversas! A melhor? Agir com naturalidade e ensinar com amor para a criança sem "negativizar" seu produto! Possível? Sim, ninguém disse que é fácil, principalmente quando você aprendeu certos tabus ou crenças, portanto, de suma  importância que tenha o controle emocional e o conhecimento. Isso diminuirá futuros problemas. Afinal, é uma "ARTE" educar crianças ou filhos!

-Fazer uma pintura corporal ou seja uma lambança, muitas vezes não só consigo, mas no cômodo todo! E as vezes aqui e ali pela casa toda. Esse literalmente viveu um conto de fadas por completo! Muitos pais se assustam ao verem a cena. Mantenha calma nessa hora! Muita calma! E por favor, paciência para não sair usando palavrões (que menospreze inconscientemente o cocô), por mais cansado que estiver, por mais irado que estiver, o controle emocional é essencial, a criança não faz por maldade.

Lembrem-se: Não precisa "gritar, xingar, bater, humilhar" a criança por tal atitude. Ensine com amor, a criança compreenderá direitinho e provavelmente crescerá e terá seu nível psicológico saudável quando adulto. 


http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2014/07/03/interna_mundo,435758/museu-japones-recebe-inusitada-exposicao-sobre-vasos-sanitarios-e-fezes.shtml



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pais que mimam filhos estão criando geração de adultos deslocados e incapazes de lidar com frustração

Marcella Franco, do R7
Pais acabam soltando respostas impensadas e podem prejudicar filhosThinkstock
À mesa do restaurante, João faz manha exigindo o celular da mãe para se divertir durante o almoço. Maria se joga no chão da loja de brinquedos porque quer que o pai compre aquela boneca agora. E, sentado no sofá de casa, Pedro se irrita com os pais porque quer uma resposta urgente sobre poder ou não ir à festa dos amigos no sábado à noite. Todos eles, não importa a idade, têm algo em comum: vão se tornar adultos mimados, incapazes de lidar com as frustrações do mundo.

A culpa do destino dos três, João, Maria e Pedro, é do imediatismo que rege as relações atualmente. Temos, como pais, dito muitos “sim” para os filhos, quando, na verdade, o ideal seria dizer mais “não sei” ou “vou pensar”. Como explica a psicóloga e educadora Rosely Sayão, essa atitude traz como maior prejuízo uma alienação em relação à realidade.

— O adulto que tem o imediatismo cultivado, ao invés de controlado, tem dificuldade de compreender e se inserir no mundo.

Pressionados a responder às demandas dos filhos imediatamente, os pais acabam soltando respostas impensadas, e a consequência, na visão da coach de vida e carreira Ana Raia, é a criação de jovens pouco preparados para lidar com a vida.
Segundo ela, os pais, atualmente, não aguentam não ser imediatistas. Se no passado eles se permitiam deixar os filhos insatisfeitos por mais tempo, hoje atitudes como essa se transformaram em um dos maiores desafios na educação das crianças e jovens.

Ana acredita que a tecnologia colabore para o imediatismo a partir do momento em que, ao toque de um dedo na tela do celular, a resposta para qualquer pergunta ou busca de informação podem ser obtidas em pouquíssimos segundos.

— Não conseguimos sustentar uma dúvida por muito tempo, um incômodo. Não sabemos lidar com um mal-estar neste mundo onde a felicidade é imperativa.

E a dúvida, explica Rosely Sayão, é preciosa, assim como a espera e o pensamento, porque eles ajudam a criança a crescer e a amadurecer. Crianças que não têm momentos de “mente vazia”, por exemplo, poderão sofrer graves consequências na vida adulta.

Alguém que está sempre entretido terá para sempre a necessidade de entretenimento constante, alerta o médico Daniel Becker, criador do projeto Pediatria Integral. Segundo ele, para ser criativo, o cérebro humano precisa da criatividade.

— São necessários momentos em que ele está engajado com algo externo, e também momentos em que está ocioso, em estado de contemplação. Quando uma criança tem seu tempo completamente tomado com atividades como escola, inglês, natação, Facebook, Instagram, WhatsApp, ela fica incapacitada de ter importantes processos interiores.

Becker acrescenta que crianças que não interagem com seus pares ou com os adultos, porque passam o dia com eletrônicos na mão, terão menos inteligência emocional, menos empatia e menos capacidade de se comunicar com os outros quando crescerem.

Se este já não fosse um bom argumento, ainda haveria a opinião de outros especialistas, que enxergam o hábito dos pais de entregar celulares e tablets às crianças como algo benéfico apenas para os adultos.

Na opinião de Rosely Sayão, oferecer um eletrônico em momentos em que se espera que os filhos se socializem com a família e amigos não é um carinho, mas, sim, um comodismo.

— O celular e o tablet nestas situações têm a função do “cala a boca”, nada além disso.

Mas, então, o que fazer quando a conversa no restaurante está boa, mas os pequenos não param de dar chilique e pedir para ir embora? O pediatra Daniel Becker dá uma boa dica.

— As pessoas se esquecem que as crianças sabem conversar e que podem fazer pequenos contratos. Mesmo as menorzinhas têm essa capacidade de compreensão. Basta dizer ao filho que, nos momentos em que estiverem conversando em família, ele não terá o tablet, mas que, quando a mamãe e o papai estiverem falando só com seus amigos, ele poderá pegar o tablet emprestado por 15 minutos. Assim, se alcança um equilíbrio.

Soluções como esta são recursos para que os pais lidem não só com o imediatismo das crianças, como também o deles próprios, que pode, mesmo que de maneira não intencional, servir como exemplo negativo aos filhos, que acabam copiando as atitudes da família.

Para o pediatra presidente do Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas, Hany Simon, a ansiedade e a angústia na adolescência e na vida adulta podem ser resultados do imediatismo paterno presenciado na infância. E, como reforça Rosely Sayão, viver de maneira urgente só traz impactos emocionais negativos nas crianças.

— Somos imediatistas desde que nascemos. Choramos para manifestar desconforto, somos atendidos e temos nossas necessidades básicas saciadas. Com isso, vem também uma sensação de prazer, que vamos desejar para sempre. No entanto, precisamos entender que não é o princípio do prazer que vai reger a nossa vida, e, sim, o princípio da realidade. O papel dos pais é, aos poucos, mostrar aos filhos a realidade do mundo. 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Jogo do General


Aprendendo a Tabuada com prazer


Jogo do General ( usando as operações matemáticas)
Material: 6 dados e a cartela para preencher
Cada criança joga 3 vezes, selecionando na primeira jogada qual número irá tentar conseguir nas duas jogadas restantes . Ex: Se escolheu o total DOIS, recolhe os dados que não contemplam o numeral escolhido e joga novamente somente com os dados restantes, tentando conseguir a maior quantidade de numerais DOIS. Caso consiga , nas 3 jogadas, o total de seis numerais iguais, conseguiu o GENERAL..isto é, a maior pontuação para cada número.
A criança faz o registro para cada operação matemática e quando completar a cartela , soma-se o total de pontos.
No caso de já ter preenchido o numeral DOIS, e nas jogadas posteriores for contemplado novamente com este numeral, não pode mudar e passa a vez.