terça-feira, 23 de março de 2010

UM EXPERIMENTO (para refletir)



Um professor de economia da Universidade Texas Tech disse que nunca repetiu um só aluno antes.
Teve apenas uma vez que repetiu uma classe inteira. Veja seu relato:
Esta classe - em particular - tinha insistido na tese de que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos. O que cresceu foram as desavenças entre os alunos, buscas por culpados. Palavrões e impropérios passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. Desconfianças e traições entre os alunos se tornaram constantes. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa e falência.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Afinal, quem já não se esforça em benefício próprio, porque se esforçará em benefício de outros? Resultado: Preguiça e mágoas.
E o professor sentenciou: "Sempre haverá fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é (ou pode ser) grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas, ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar àqueles que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

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sexta-feira, 19 de março de 2010


BRINCADEIRAS DE PÁSCOA

Além de comprar os ovos que mais chamam a atenção dos filhos, os pais se preocupam em cultivar o encantamento da criança com o espírito da época. Por isso, se sacrificam acordando cedo para esconder os ovinhos, fazem “pegadas” de coelho que acabam sujando a casa toda, tudo para ver o sorriso estampado em seus rostos.
A tradicional caça ao ovo é a brincadeira mais comum. As crianças seguem as patinhas do coelhinho, geralmente feitas com farinha, até o local onde estão os ovos que o coelho da Páscoa trouxe. Outra opção é espalhar pela casa ovos pequenos de chocolate e cenouras para indicar o caminho. Mas, existem outras brincadeiras que os pais podem fazer.

Brincadeiras individuais
Jogo da memória: cortar cartões com desenhos de ovos e coelhos diferentes e brincar de jogo de memória com as crianças.
Fantasia: vestir as crianças com fantasia de coelhinho. Um detalhe divertido é fazer uma pintura com tinta vermelha específica para pele (de preferência anti-alérgica) para o nariz, lápis preto de maquiagem para os bigodes (três fios de cada lado saindo da boca até o meio do rosto), dente de coelho de plástico e batom vermelho na boca. Orelhas de cartolina ou papel ondulado nas cores branco e rosa, com uma tira fixá-las ao redor da cabeça, completam a fantasia.
Armadilha para o coelhinho: Na noite do Sábado de Aleluia, a criança pode fazer uma "armadilha" para o coelhinho deixando algumas cenouras ao lado de um pote com farinha de trigo. No dia seguinte, ela encontrará as pegadas de farinha do coelho e buscará o esconderijo dos ovos. Para fazer as pegadas é só juntar os dedos da mão, encostar na farinha de trigo e depois no chão, formando as marcas. É bom não esquecer de deixar algumas cenouras mordidas para caracterizar a visita de um coelho faminto durante a noite e mostrar que ele caiu na armadilha preparada.
Ovo de bexiga: A criança pode encher uma bexiga e embrulhá-la em papel celofane para dar a impressão de um ovão de Páscoa e usar para decorar a casa, colocar no ninho do coelhinho ou até mesmo pregar uma peça em alguém.

Brincadeiras em turma
Pintura: as crianças podem expressar sua própria idéia de como é um coelhinho da Páscoa decorando um desenho do animal.
Brincadeira do quantos ovos? A criança pode imaginar quantos ovos pequenos de chocolate tem uma cesta. Quem acertar ganha todos os ovos.
Ache seu ovo correspondente: Desenhos de ovos e coelhos, cortados pela metade podem ser distribuídos entre as crianças para que encontrem sua metade. Quem encontrar pode partir para uma nova brincadeira.
Corrida com o ovo: as crianças têm que equilibrar ovos em cima de colheres, e correr sem deixar o ovo cair até a chegada para ganhar um prêmio.

Decoração de ovos: As crianças podem pintar ovos de galinha cozidos.
Aula de culinária: A criança poderá ajudar a fazer bombons em formato de coelhinhos, cenouras, e até um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

segunda-feira, 8 de março de 2010

DISPEDAGOGIA



As dispedagogias podem acontecer por vários fatores, interferindo significativamente no processo de aprendizagem de nossas crianças:
1-Descompromisso do professor com o ensino-aprendizagem
2-Falhas metodológicas
3-Sobrecarga de tarefas escolares, que estão além da capacidade real da criança
4-Inadequação da idade/maturidade da criança frente a serie que cursa.
A questão metodológica é seríssima: e no jogo de empurra/empurra, de quem é a responsabilidade (do professor que não sabe utilizar adequadamente as estratégias ou da maneira como a criança é promovida, sem conteúdo necessário, por descaso do responsável pela serie anterior, e assim, numa cadeia sem fim, passa de serie em serie sem nada aprender, rotulando-a de "problemática"?).
Muitos têm relatado como conseguem ensinar apesar da metodologia, da sala de aula sem recurso, ou das crianças com dificuldade que recebem em suas turmas. Isso é ser educador! É o amor á Educação!
Muitas crianças são rotuladas pelos professores como portadoras de déficit de atenção, hiperativas, disléxicas. Rotulam sem terem conhecimento.
A criança pode apresentar alguns comportamentos por conta da Dispedagogia:
1- Está imatura para a série em que se encontra: muitas crianças se alfabetizam antes da idade correta. Muitas mães achando que seus filhos são "superdotados ou inteligentíssimos" forçam a barra na escola, solicitando uma "promoção" para seus "geniosos filhotes". Muitas vezes se esquecem que cognitivamente podem estar hiper estimulados ou á frente da turma, mas que emocionalmente, ou perceptivamente ainda não estão prontos para tamanha promoção.
2- Ás vezes, na competitividade entre quem alfabetiza primeiro, as escolas "jogam" seu conteúdo, ensinam ás pressas, ou ainda pior, iniciam esse processo ainda na educação infantil, esquecendo-se que há tantas etapas a serem cumpridas, nesse brincar maravilhoso da educação infantil, e o ler e escrever se torna uma "neurose" entre as classes da Ed. Infantil, gerando ansiedade, medo e problemas nas crianças.
3- Outras vezes, nos defrontamos com escolas onde não há conhecimento dos processos fundamentais que antecedem o "ler e escrever" e a copia e a identificação das letras, assim como os conceitos matemáticos são jogados e a criança inicia o processo maravilhoso do mundo lido e escrito cheia de medos , ansiedades e "peso", escutando sempre: você está devagar... !O que acontece que você não consegue? Teus amiguinhos já estão conseguindo...
O que fazer quando estamos de frente com essas dificuldades não da criança, mas sim de fatores externos?
1- Reavaliar e ver qual a área em defasagem
2-Dificuldades na leitura e escrita: checar a consciência fonológica e trabalhá-la, esquecer o caderno e estimulá-la através de dinâmicas em grupos, com recorte, colagem e expondo essas produções que valorizam o potencial de cada criança.
3-Falhas perceptivas? Na duvida, trabalhe com a turma toda, pois quem não apresentar problemas, se beneficiará e isso poderá ser feito ludicamente, trabalhando-se fora de sala, envolvendo a psicomotricidade nessa brincadeira deliciosa que dará noções fundamentais á criança.
4-Dificuldades na grafia e reconhecimento das letras? Trabalhar uma a uma, fazer gincanas com cada letra, auto ditado, jogar bola nas letras em questão, numa brincadeira com a turma que estimula varias áreas (psicomotricidade/percepção/ relações espaciais e temporais),etc.
Temos que sempre ter consciência do que a criança precisa, identificar as falhas ou lacunas que precisam ser reorganizadas e passo a passo, ir trabalhando, sem pressa. Só assim conseguiremos ensinar a ler e a escrever essas crianças, que esbarram em falhas que não são oriundas delas, mas sim da escola, da metodologia utilizada.

Na minha prática, sempre avalio primeiro o que a criança tem, o que percebe para depois chegar às falhas perceptivas que possam existir. Valorizar a criança, mostrar a ela que a dificuldade não é dela, mas sim da maneira com está a aprender, é fundamental para que se sinta segura e assim, confiante, reiniciará essa caminhada, sedenta de novos saberes.
Portanto, muitas das dificuldades na aprendizagem não são por conta da criança, mas sim de causas externas a elas.
Professores despreparados, estressados, desanimados e frustrados com o que fazem o que poderão ensinar?
Metodologias capengas, sem base ou jurássicas, serão prazerosas?
Escola sem preparo, sem material, sem aconchego e ambiente acolhedor é bom para aprender?
Vamos refletir sobre isso antes de rotular nossos alunos.

Fonte: Juliane Feldmann