quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Hora de repensar o ano





Reprovação ou notas baixas durante o período escolar podem ser motivadoras para novas atitudes de pais e filhos. Por trás de uma nota baixa no final de ano ou de uma reprovação escolar, podem estar questões muito mal resolvidas dentro de casa. 

Ter de repetir os estudos é uma frustração para pais e filhos, mas deve ser encarado como uma proposta de desafio e um momento para repensar atitudes da família. – É preciso ver até que ponto a reprovação pode ser considerada um insucesso. 

Inúmeros fatores devem ser analisados, como a falta de interesse da criança pela escola, alguma inadequação no ritmo de vida dela ou até mesmo a falta de interesse dos pais em saber como está a vida escolar do filho – explica a pedagoga Ana Cristina da Silva Rodrigues, doutora em Educação. Mesmo que os pais deleguem à escola a função de educar, são eles os responsáveis pelo incentivo ao filho e por acompanhar a agenda e as rotinas do pequeno, diz a especialista. Se alguma coisa não vai bem, seja no relacionamento do casal ou na forma com que demonstram preocupação com a criança, pode surgir um resultado indesejado no boletim. – A reprovação é uma segunda chance para todos e pode indicar que a criança não estava pronta para a próxima etapa. Se pensarmos assim, podemos encontrar consequências positivas, como a possibilidade de ela se integrar melhor na escola – diz Ana Cristina.

 Para não fazer da reprovação um castigo, estudantes e familiares devem entender o fato como um aprendizado, seja para reavaliar o ano ou para aprender a lidar com as frustrações. Nesses casos, castigos e pequenas punições só resolvem se forem seguidos de muita conversa e de combinações estabelecidas anteriormente. – Hoje temos a tendência de evitar um revés na vida dos filhos. Mas a vida não é tão boazinha, e os pais precisam saber viver com os fracassos e os sucessos – analisa a pedagoga Helena Sporleder Côrtes, professora da Faculdade de Educação da PUCRS. E como garantir a autoestima do estudante que acabou de ser reprovado na escola? Não existe receita, acreditam os especialistas, mas é prudente a aproximação dos pais com a escola e com os filhos. Além disso, reservar um tempo para um bom diálogo (para saber o que houve), estabelecer metas para o ano seguinte e elogiar as conquistas podem ajudar na hora de construir novas referências para 2015.

 Refletir para aprovar

 -A reprovação da criança é um momento para os pais refletirem sobre suas atitudes e a da escola. Pode ser resultado de desestímulo, problemas de disciplina, baixa autoestima ou pouca identificação com os colegas ou com a escola.

 - Avalie se houve descomprometimento com a rotina escolar da criança e se os pais acompanharam pouco o desenvolvimento do filho. 

- Encare o momento como uma possibilidade de o seu filho crescer emocionalmente e superar um obstáculo importante para a futura formação dele.

 - Converse com o professor para saber o que pode ter causado a reprovação. Em alguns casos, há problemas de aprendizagem relacionados a fatores psicológicos.

 - Diálogo é fundamental para que o próximo ano seja diferente. Proponha novos desafios para a criança e para a família, como horários de estudos em casa e de lazer.

 - Evite oferecer presentes em troca da aprovação escolar. A criança precisa compreender que os estudos não devem ser uma negociação, mas uma possibilidade de adquirir conhecimento. 


Jornal ZERO HORA

Jogo de raciocínio e estratégia - Faça você mesmo !

JOGO DE RACIOCÍNIO E ESTRATÉGIA

Este é um jogo que as crianças adoram. É um jogo de estratégia, de raciocínio lógico, de coordenação de movimentos e de coordenação motora fina, de trabalho de preensão. Mas também é bastante divertido.



O jogo consiste numa placa recortada onde são inseridas peças coloridas e misturadas. O objetivo é separar as cores colocando-as em cada canto. 

 

 

 

O jogo pronto ficou assim:


Para reiniciar o jogo basta virá-lo.

Este é feito em madeira, mas pode ser confeccionado com caixas de papelão baixas ou em cartolina sobre um papelão mas grosso (para ser mais resistente) e desenhado em vez de recortado. Para as peças podem ser usadas fichas, botões, pedrinhas ou tampinhas de garrafas pet coladas aos pares e pintadas com cores diferentes, ou tampinhas individuais se o jogo for desenhado.

Pode ser usado com crianças com ou sem deficiência intelectual.