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terça-feira, 10 de novembro de 2015

4 atitudes que enfraquecem o vínculo emocional com seus filhos


Ser pai, mãe, avô, avó e, além disso, um educador eficaz, não é fácil. Cada criança vem a este mundo com necessidades próprias que devemos saber atender, com virtudes a serem potencializadas e emoções que devem ser incentivadas, orientadas e desenvolvidas.
Educar não é apenas ensinar as crianças a ler ou mostrar como podem realizar seu trabalho de pesquisa para o colégio com o computador. Ser pai ou mãe não é presentear os filhos com um telefone celular em seu aniversário, nem assegurar-nos de que colocamos o cinto de segurança neles cada vez que entram no carro. É muito mais que tudo isso.
Educar também é saber dizer “Não” e, ao mesmo tempo, dizer “Sim” com o olhar, porque educar não é apenas proibir, mas abrir o coração para os nossos filhos e reforçar cada dia o vínculo emocional que temos com eles, dando a entender que estamos juntos em cada instante para proporcionar-lhes maturidade como pessoas felizes e capazes.
Contudo, em algumas situações, mesmo que conheçamos a teoria não a aplicamos na prática. Além de pais e mães, também somos casal, empregados, empresários ou pessoas que querem trocar de emprego e que, possivelmente, ainda querem atingir novos objetivos profissionais. Tudo isso ocorre concomitantemente em nosso cotidiano e, sem saber como, começamos a cometer erros na educação de nossos filhos.
Se você for pai, se lembrará de quando foi filho e saberá, sem dúvida, o que você mais valorizou – e ainda valoriza! – ou do que mais sentiu falta nos seus dias de infância. Se a sua infância não foi especialmente feliz, entenderá quais aspectos romperam este vínculo emocional com os seus pais, esses erros que não devem ser repetidos sob nenhuma hipótese com seus filhos.
Falemos sobre isso.

1. Não os escutar

As crianças falam e também perguntam muito. Pegam você de surpresa com mil questionamentos, inúmeras dúvidas e centenas de comentários nos momentos mais inoportunos. Desejam saber, experimentarquerem compartilhar e desejam compreender tudo que acontece diante delas.
enfraquecer o vínculo emocional
Tenha bastante claro que, se você mandar que fiquem quietas, se você as obrigar a ficar em silêncio, ou se não atender suas palavras, respondendo com severidade ou de forma rude, isso fará com que, no curto prazo, a criança deixe de se dirigir a você. E o fará privilegiando seus próprios espaços de solidão, atrás de uma porta fechada que não desejará que você cruze.

2. Castigá-los, transmitindo-lhes falta de confiança

São muitos os pais que relacionam a palavra educação com punição, com proibição, com um autoritarismo firme e rígido em que tudo se impõe e qualquer erro é castigado. Este tipo de conduta educativa resulta em uma falta de autoestima muito clara na criança, uma insegurança e, ao mesmo tempo, uma ruptura do vínculo emocional com eles.
Se castigamos não ensinamos. Se me limito a dizer para a criança tudo o que ela faz de errado, jamais saberá como fazer algo bem. Não dou a ela medidas ou estratégias, limito-me a humilhá-la. E tudo isso gerará nela raiva, rancor e insegurança. Evite sempre esta atitude. 

3. Compará-los e rotulá-los

Poucas coisas podem ser mais destrutivas do que comparar um irmão ao outro ou uma criança a outra para ridicularizá-la, para dar a entender suas escassas aptidões, suas falhas, sua pouca iniciativa. En algumas ocasiões, um erro que muitos pais cometem éfalar em voz alta diante das crianças como se elas não os escutassem.
É que o meu filho não é tão inteligente como o seu, é mais lento, o que se pode fazer”.Expressões como estas são dolorosas e geram neles um sentimento negativo que causará não apenas ódio em relação aos pais, mas um sentimento interior deinferioridade.

4. Gritar com eles e apoiar-se mais nas ordens do que nos argumentos

Não trataremos aqui de maus tratos físicos, pois acreditamos que não há pior forma de romper o vínculo emocional com uma criança do que cometer este ato imperdoável.
Mas temos de ser conscientes de que existem outros tipos de maus tratos implícitos, quase igualmente destrutivos. É o caso do abuso psicológico, esse no qual se arruína a personalidade da criança por completo, sua autoimagem e a confiança em si mesma.
enfraquecer o vínculo emocional
Há pais e mães que não sabem dirigir-se de outra forma a seus filhos, sendo sempre através de gritos. Levantar a voz sem razão justificável provoca um estado de euforia e estresse contínuo nos filhos; eles não sabem em que se apoiar, não sabem se fizeram algo bom ou mau. Os gritos contínuos enfurecem e fazem mal, já que não há diálogos, apenas ordens e críticas.
Deve-se ter muito cuidado com estes aspectos básicos. O não escutar, o não falar e o não demonstrar abertura, compreensão ou sobrepor a sanção ao diálogo são modos de ir afastando aos poucos as crianças do nosso lado. Elas nos enxergarão como inimigos dos quais devem se defender e romperemos o vínculo emocional com eles.
Educar é uma aventura que dura a vida toda em que ninguém é um verdadeiro especialista. Contudo, basta apoiar-se nos pilares da compreensão, do carinho e em um apego saudável que proporcione a maturidade e a segurança nesta pessoa que é também parte de você.
Imagem cortesia: Gabriela Silva, Nicolás Gouny, Whimsical
Fonte: A mente é maravilhosa 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Estude com música

        Antes de começar a estudar, há algumas coisas que você pode fazer para melhorar sua concentração.
 Mas o quê? Existe um projeto para ajudar você a estudar: o Study Music Project, um canal e site com playlists específicas que ajudam na concentração e nos estudos. A música do Study Music é relaxante, não tem letras e mistura vários gêneros musicais. Algumas misturam sons de água com a melodia doce do piano.         Outras têm batidas um pouco mais fortes, que lembram um pouco o hip hop. A música é completamente diferente do estilo que você ouve nas rádios ou no dia a dia, mas promete funcionar. Com Study Music nos fones, dá pra estudar horas e se desligar do mundo ao redor.
     O criador do projeto, o taiwanês Dennis Kuo, 27 anos, estudante de medicina da Wayne State University, em Detroit nos Estados Unidos, é pianista desde os sete. Assim que Kuo se deu conta de que teria muitos anos de faculdade pela frente, decidiu produzir música especial para as horas de estudo. Kuo recorreu a estudos sobre o efeito de música barroca no aprendizado e também sobre o mozart effect – fenômeno identificado por uma série de pesquisas que indica que escutar as músicas do compositor ajuda a executar tarefas mentais.
        Assim, há três anos fundou o Study Music Project. Kuo mistura diversos ritmos como jazz, lounge, etno, eletrônico e hip hop para criar o gênero study music, como ele chama.– Eu sempre gostei de estudar escutando música quando estava na graduação. Eu ouvia as músicas de um artista chamado Nujabes na hora dos estudos – conta.
        A música puramente instrumental de Kuo auxilia no rendimento, como ele explica:
       – As letras podem distrair, já que seu cérebro precisa interpretar o significado. Quando você está lendo ou estudando enquanto tenta decifrar as letras de uma música, ou cantar, é como se estivesse conversando com duas pessoas ao mesmo tempo.
      Hoje, o projeto já é popular entre muitos estudantes da Wayne e está se espalhando pelo mundo. Além dos Estados Unidos, o site recebe acessos do Reino Unido e Canadá.
        – Às vezes, entro na biblioteca e vejo que alguns estão com meus vídeos tocando no YouTube (risos).
        Entre elogios e agradecimentos que recebe, Kuo incentiva os ouvintes a deixarem seu feedback sobre as playlists. Seu próximo plano é produzir músicas personalizadas para tipos diferentes de pessoas. Como músico, já está cumprindo sua missão e, como futuro médico, Kuo também quer ajudar as pessoas a se sentirem melhor com música:
      – Quero pesquisar mais sobre as conexões entre música e dor e se isso pode diminuir a ansiedade dos pacientes que estão prestes a fazer uma cirurgia. Música é minha paixão.
Para o neurologista, Leandro Teles, o estilo da música é crucial para que os efeitos sejam benéficos para a concentração. É essencial que a música seja de qualidade e tranquila, sem letras, assim o cérebro é poupado do esforço para filtrar as informações adicionais que estão no ambiente ou na música. Estudar com TV ou músicas que você ouve no rádio ou nas festas pode ser mais cansativo. O ambiente de estudos também influencia: precisa ser organizado e clean.
– O ideal é que seja uma música apropriada, com volume adequado e não qualquer estilo. Se for uma música que a pessoa gosta ou uma música badalada, vai tirar o foco, então é contraindicado. A música
feita pra estudar relaxaria um pouco o cérebro, fazendo liberar a dopamina, o sistema de recompensa do cérebro, e a serotonina, que relaxa e diminui a ansiedade, criando o ambiente cerebral propicio ao aprendizado. Assim, você consegue estudar um tempo maior, estudar mais, e fazer um esforço mental menor – explica.

STUDY MUSIC PROJECT
ESTÁ NO YOUTUBE
(YOUTUBE.COM/
STUDYMUSICPROJECT) E
DISPONÍVEL NO ITUNES

Texto PAULA MINOZZO- Jornal Zero  Hora


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ansiedade

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Medo, preocupação, agonia, pavor, angústia, afobação: São muitos os nomes e formas de perceber o que na realidade é ansiedade .
Você é ansioso ?
- Você é daqueles que não conseguem viver sob pressão?
- Seu coração dispara quando olha o relógio?
- Acaba com o estoque da geladeira e nem sabe por quê?
- Quando marca uma viagem faz as malas uma semana antes?
- Está sempre correndo até mesmo quando não precisa?
- Fala muito rápido e percebe que os outros não acompanham seu raciocínio?
- Está sempre sofrendo, o coração dispara, sua frio, sem falar na dor de barriga nas horas mais impróprias?
Faça sua avaliação completa no final deste texto.
O que é ansiedade
Ansiedade é um estado psicológico, onde prevalece o estado de incertezas, aflição, angústia caracterizando-se por insegurança ou sentimento de que não conseguirá atingir suas metas.
Ansiedade também tem um lado positivo, pois é a ansiedade que te capacita a lutar ou fugir. São as nossas reações básicas, instintivas. Ansiedade num nível adequado é bom. É a ansiedade que te faz estudar para uma prova. É a ansiedade que te faz olhar para os dois lados para atravessar uma rua. Sem ansiedade você não iria vestir uma roupa adequada para procurar emprego por exemplo. Você acharia que o emprego está garantido e não precisaria de nenhum esforço. A ansiedade num nível adequado te motiva a fazer coisas boas  por você mesmo.
O problema é quando a ansiedade aparece na hora errada e na quantidade errada. Ansiedade demais paralisa, pois trava o cérebro, do diretor financeiro por exemplo, em plena apresentação de contas. Ansiedade trava as pernas dos jogadores no meio do jogo. Aquilo que você mais queria, o teu sucesso profissional, sucesso social ou financeiro vai tudo por água abaixo por causa da ansiedade.
Sinais da ansiedade
Os primeiros sinais de ansiedade você sente no seu corpo: O coração dispara, a mão treme, o suor corre pelo rosto e pelas mãos, dá dor de estômago, dá até diarréia. Tem gente que não consegue respirar direito. Tem gente que acha que vai desmaiar - a vista escurece.
Restam três opções: Ou a pessoa se retrai, tenta ficar quietinha num canto e não faz nada, ou a pessoa fica agressiva e coitado de quem estiver por perto, ou a pessoa acaba com depressão por se sentir incompetente.
Pensamentos distorcidos
Quando estamos ansiosos tendemos a procurar evidências - que muitas vezes não existem e por isso acaba distorcendo a realidade - de que corremos riscos tais como sofrer ferimentos, asfixia, ficar mortalmente doentes, sermos atacados por outras pessoas ou animais, sentir dor ou aversão, sofrer infortúnio (perdas ou privações) ou sermos socialmente rejeitados e excluídos.
Para o ansioso cinco minutos é uma eternidade, impossível esperar por alguma coisa.
O ansioso pensa muito rápido, mas perde qualidade em suas percepções e acaba julgando de forma errada as informações do ambiente, por exemplo, um olhar torto vindo por parte de algum colega já é considerado como uma condenação. Isto é chamado “Pensamento automático” - quanto mais ansiosa a pessoa for mais pensamentos automáticos distorcidos ela terá.
É por isso que dizemos que a ansiedade é o “parente” próximo do medo, da preocupação e da previsão negativa.
Os pensamentos de ansiedade  são de total fracasso. “Sou incapaz... não vai dar certo... todo mundo vai rir de mim... vão me achar ridículo!” O ansioso antecipa situações e se vê gaguejando, imagina desastres, todo um filminho de terror passa por sua mente acreditando que passará por um baita vexame na frente de todo mundo.
Só que ficar imaginando tudo o que pode dar errado pode ser um tiro no pé, pois isso cria um estado psicológico tal que a própria pessoa coloca tudo a perder. Isso é autoboicote pois a pessoa começa a "provar" pra ela mesmo que ela é uma incompetente, ela começa a lembrar de situações do arco da velha que "provam" que  não consegue falar na frente das pessoas,  começa a lembrar por ex. do jardim da infância quando deu vexame na frente da sala toda. E assim ele mesmo se coloca numa situação em que fica psicologicamente predisposto a falhar. Aí ele pensa “Tá vendo... eu venho falhando desde a infância... eu é que não vou me arriscar aqui....não vou fazer a apresentação, ou vou colocar alguém pra falar no meu lugar”.
O que fazer para controlar a ansiedade?
Uma coisa que você  precisa saber é que é possível para tomar as rédeas da sua própria cabeça.
Tomar as rédeas de suas emoções é não se deixar levar pela ansiedade . Como? Na psicoterapia existem uma série de técnicas chamadas métodos cognitivos. É um treinamento onde você percebe que consegue controlar seus sentimentos por meio do pensamento direcionado.
Outra técnica que te ajuda a bloquear os pensamentos  ansiosos  é a reestruturação cognitiva, onde você aprende a fazer o bloqueio consciente dos pensamentos derrotistas e substitui-los por outros mais realistas. Não pense que é pensamento positivo, é aprender a lidar com a realidade e não inventar uma realidade paralela que em pouco tempo cai por terra.
Outra técnica que eu uso em psicoterapia é a dessensibilização sistemática, que ajuda muito a controlar a ansiedade em situações práticas como por exemplo falar em publico.
E por fim a psicologia também desenvolveu técnicas para ajudar com os sintomas físicos, que são tremor, suor, taquicardia, etc.
TESTE SUA ANSIEDADE
Marque o numero apropriado para indicar como se sente geralmente:
Quase nunca (0)             Às vezes (1)       Freqüentemente (2)        Quase sempre (3)
..... Sou uma pessoa instável
..... Não estou satisfeito comigo mesmo
..... Sinto-me nervoso e inquieto
..... Gostaria de ser tão feliz quanto os outros parecem ser
..... Sinto-me um fracasso
..... Entro num estado de tensão e tumulto quando reflito sobre minhas preocupações e interesses recentes
..... Sinto-me inseguro
..... Não tenho auto confiança
..... Sinto-me inadequado
..... Tenho a sensação de que algo ruim irá acontecer
..... Tenho reação de sobressalto, me assusto facilmente quando alguém chega sem fazer barulho
..... Choro fácil
..... Apresento tremores
..... Tenho medos (escuro, pessoas desconhecidas, estar abandonado, animais, transito, multidões, etc)
..... Meu humor está depressivo, estou sem interesse pelas coisas que antes eu me interessava
..... Variações de humor, num momento estou bem e em outro muda tudo
..... Tenho dores, câimbras, ranger de dentes, etc
..... Zumbido no ouvido, visão embaçada, acessos de calor ou frio, sensação de fraqueza ou formigamento
..... Taquicardia ou dor no peito
..... Peso no peito ou falta de ar
..... Azia, dor no estomago, queimação, náusea, vômito, dificuldade para engolir, perda de peso
..... Miccção freqüente, urgência de miccção, frigidez ou ejaculação precoce
..... Boca seca, rubor facial, palidez, vertigem, sudorese, cefaléia
..... Durante uma conversa com alguém pouco familiar: Tenso, desconforto, agitação nas mãos, tremor, respiração rápida
..... Percebo que sou muito preocupado e não consigo relaxar, até mesmo com coisas sem muita importância
..... Me sinto inquieto, tenho os “nervos à flor da pele”
..... Me sinto constantemente cansado
..... Tenho dificuldade em me concentrar em leituras, filmes, etc.
..... Tenho “brancos” , tento lembrar de coisas simples e não consigo
..... Ando irritado
..... Problemas com o sono como dificuldade para adormecer, acordo no meio da noite, pesadelos, etc
..... Tenho dores musculares mesmo sem fazer exercícios físicos
Envie seu resultado pelo formulário agende sua consulta.
Espero que minhas dicas tenham te ajudado. Me coloco à disposição para te ajudar nessa jornada através da  psicoterapia  .

Medo, preocupação, agonia, pavor, angústia, afobação

São muitos os nomes e formas de perceber o que na realidade é ansiedade .


Você é ansioso ? - Você é daqueles que não conseguem viver sob pressão? - Seu coração dispara quando olha o relógio? - Acaba com o estoque da geladeira e nem sabe por quê? - Quando marca uma viagem faz as malas uma semana antes? - Está sempre correndo até mesmo quando não precisa? - Fala muito rápido e percebe que os outros não acompanham seu raciocínio? - Está sempre sofrendo, o coração dispara, sua frio, sem falar na dor de barriga nas horas mais impróprias?Faça sua avaliação completa no final deste texto. O que é ansiedade? Ansiedade é um estado psicológico, onde prevalece o estado de incertezas, aflição, angústia caracterizando-se por insegurança ou sentimento de que não conseguirá atingir suas metas.Ansiedade também tem um lado positivo, pois é a ansiedade que te capacita a lutar ou fugir. São as nossas reações básicas, instintivas. Ansiedade num nível adequado é bom. É a ansiedade que te faz estudar para uma prova. É a ansiedade que te faz olhar para os dois lados para atravessar uma rua. Sem ansiedade você não iria vestir uma roupa adequada para procurar emprego por exemplo. Você acharia que o emprego está garantido e não precisaria de nenhum esforço. A ansiedade num nível adequado te motiva a fazer coisas boas  por você mesmo. O problema é quando a ansiedade aparece na hora errada e na quantidade errada. Ansiedade demais paralisa, pois trava o cérebro, do diretor financeiro por exemplo, em plena apresentação de contas. Ansiedade trava as pernas dos jogadores no meio do jogo. Aquilo que você mais queria, o teu sucesso profissional, sucesso social ou financeiro vai tudo por água abaixo por causa da ansiedade.


Sinais da ansiedade


Os primeiros sinais de ansiedade você sente no seu corpo: O coração dispara, a mão treme, o suor corre pelo rosto e pelas mãos, dá dor de estômago, dá até diarréia. Tem gente que não consegue respirar direito. Tem gente que acha que vai desmaiar - a vista escurece. Restam três opções: Ou a pessoa se retrai, tenta ficar quietinha num canto e não faz nada, ou a pessoa fica agressiva e coitado de quem estiver por perto, ou a pessoa acaba com depressão por se sentir incompetente. 
Pensamentos distorcidos. Quando estamos ansiosos tendemos a procurar evidências - que muitas vezes não existem e por isso acaba distorcendo a realidade - de que corremos riscos tais como sofrer ferimentos, asfixia, ficar mortalmente doentes, sermos atacados por outras pessoas ou animais, sentir dor ou aversão, sofrer infortúnio (perdas ou privações) ou sermos socialmente rejeitados e excluídos.Para o ansioso cinco minutos é uma eternidade, impossível esperar por alguma coisa.O ansioso pensa muito rápido, mas perde qualidade em suas percepções e acaba julgando de forma errada as informações do ambiente, por exemplo, um olhar torto vindo por parte de algum colega já é considerado como uma condenação. Isto é chamado “Pensamento automático” - quanto mais ansiosa a pessoa for mais pensamentos automáticos distorcidos ela terá. É por isso que dizemos que a ansiedade é o “parente” próximo do medo, da preocupação e da previsão negativa.Os pensamentos de ansiedade  são de total fracasso. “Sou incapaz... não vai dar certo... todo mundo vai rir de mim... vão me achar ridículo!” O ansioso antecipa situações e se vê gaguejando, imagina desastres, todo um filminho de terror passa por sua mente acreditando que passará por um baita vexame na frente de todo mundo. Só que ficar imaginando tudo o que pode dar errado pode ser um tiro no pé, pois isso cria um estado psicológico tal que a própria pessoa coloca tudo a perder. Isso é autoboicote pois a pessoa começa a "provar" pra ela mesmo que ela é uma incompetente, ela começa a lembrar de situações do arco da velha que "provam" que  não consegue falar na frente das pessoas,  começa a lembrar por ex. do jardim da infância quando deu vexame na frente da sala toda. E assim ele mesmo se coloca numa situação em que fica psicologicamente predisposto a falhar. Aí ele pensa “Tá vendo... eu venho falhando desde a infância... eu é que não vou me arriscar aqui....não vou fazer a apresentação, ou vou colocar alguém pra falar no meu lugar”.


O que fazer para controlar a ansiedade?


Uma coisa que você  precisa saber é que é possível para tomar as rédeas da sua própria cabeça. Tomar as rédeas de suas emoções é não se deixar levar pela ansiedade . Como? Na psicoterapia existem uma série de técnicas chamadas métodos cognitivos. É um treinamento onde você percebe que consegue controlar seus sentimentos por meio do pensamento direcionado. Outra técnica que te ajuda a bloquear os pensamentos  ansiosos  é a reestruturação cognitiva, onde você aprende a fazer o bloqueio consciente dos pensamentos derrotistas e substitui-los por outros mais realistas. Não pense que é pensamento positivo, é aprender a lidar com a realidade e não inventar uma realidade paralela que em pouco tempo cai por terra. Outra técnica  em psicoterapia é a dessensibilização sistemática, que ajuda muito a controlar a ansiedade em situações práticas como por exemplo falar em publico. E por fim a psicologia também desenvolveu técnicas para ajudar com os sintomas físicos, que são tremor, suor, taquicardia, etc.


TESTE SUA ANSIEDADE


Marque o numero apropriado para indicar como se sente geralmente:
Quase nunca (0)             Às vezes (1)       Freqüentemente (2)        Quase sempre (3)
..... Sou uma pessoa instável
..... Não estou satisfeito comigo mesmo
..... Sinto-me nervoso e inquieto
..... Gostaria de ser tão feliz quanto os outros parecem ser
..... Sinto-me um fracasso
..... Entro num estado de tensão e tumulto quando reflito sobre minhas preocupações e interesses recentes
..... Sinto-me inseguro
..... Não tenho auto confiança
..... Sinto-me inadequado
..... Tenho a sensação de que algo ruim irá acontecer
..... Tenho reação de sobressalto, me assusto facilmente quando alguém chega sem fazer barulho
..... Choro fácil
..... Apresento tremores
..... Tenho medos (escuro, pessoas desconhecidas, estar abandonado, animais, transito, multidões, etc)
..... Meu humor está depressivo, estou sem interesse pelas coisas que antes eu me interessava
..... Variações de humor, num momento estou bem e em outro muda tudo
..... Tenho dores, câimbras, ranger de dentes, etc
..... Zumbido no ouvido, visão embaçada, acessos de calor ou frio, sensação de fraqueza ou formigamento
..... Taquicardia ou dor no peito
..... Peso no peito ou falta de ar
..... Azia, dor no estomago, queimação, náusea, vômito, dificuldade para engolir, perda de peso
..... Miccção freqüente, urgência de miccção, frigidez ou ejaculação precoce
..... Boca seca, rubor facial, palidez, vertigem, sudorese, cefaléia
..... Durante uma conversa com alguém pouco familiar: Tenso, desconforto, agitação nas mãos, tremor, respiração rápida
..... Percebo que sou muito preocupado e não consigo relaxar, até mesmo com coisas sem muita importância
..... Me sinto inquieto, tenho os “nervos à flor da pele”
..... Me sinto constantemente cansado
..... Tenho dificuldade em me concentrar em leituras, filmes, etc.
..... Tenho “brancos” , tento lembrar de coisas simples e não consigo
..... Ando irritado
..... Problemas com o sono como dificuldade para adormecer, acordo no meio da noite, pesadelos, etc
..... Tenho dores musculares mesmo sem fazer exercícios físicos



http://www.marisapsicologa.com.br/ansiedade.html

domingo, 19 de agosto de 2012

As demandas de aprendizagem na adolescência



Os desafios e as demandas de aprendizagem se modificam, significativamente, durante a adolescência. As exigências sobre a atenção, neste período, requerem energia mental mais consistente e sustentada, processar mais eficazmente a informação e ter uma habilidade marcadamente maior para produzir trabalho escolar. Os adolescentes precisam mais técnica para lembrar, recordar e reunir informação nova, como regras mnemônicas e associações visuais. Os novos desafios visuais/espaciais incluem maiores exigências de raciocínio não verbal, estratégias de visualização e familiaridade com a interpretação e produção de representação gráfica e informação.
Nesta etapa do desenvolvimento, assume-se que as aptidões seqüenciais incluem a capacidade de classificar, adequadamente, o trabalho, prever o que é necessário para efetuá-lo, elaborar esquemas realistas para concretizar tarefas a longo prazo e organizar o trabalho escolar no contexto de uma vida ocupada com mais demandas sociais e atividades externas. As exigências lingüísticas requerem maior ênfase na linguagem abstrata, a aprendizagem de um segundo idioma, um raciocínio verbal mais complexo e uma demanda consideravelmente maior de fluidez na linguagem escrita.
As aptidões neuromotoras exigem escrever rápido, tomar notas e manejar um teclado de computador. Se a escrita não for automática, ou for lenta demais, a produção pode ficar seriamente afetada. O aumento das exigências cognitivas inclui a capacidade de resolver problemas avançados e maior habilidade para manejar conceitos abstratos. O transtorno por déficit de atenção e hiperatividade pode, também, ocorrer em adolescentes e tem três subtipos: predominância de desatenção, predominância de hiperatividade e impulsividade e combinado. Nos dois últimos, com freqüência, são os professores os que alertam os pais, sendo o problema posteriormente encaminhado ao psiquiatra de crianças e adolescentes. O tipo predominantemente desatento, amiúde não é detectado. Manifesta-se, fundamentalmente, através de dificuldades no desempenho escolar, com uma produção de trabalho lenta, apresentando-se, em geral, ao mesmo tempo que sintomas de ansiedade ou depressão.
O transtorno por déficit de atenção e hiperatividade – TDAH – apresenta-se de modo diferente na adolescência em comparação com a infância. Entre os adolescentes, freqüentemente, a hiperatividade é menor e o distúrbio caracteriza-se mais por impulsividade contínua, rendimento pobre e fracasso escolar. As deficiências sociais anteriores são mais notórias na medida em que as más relações com os companheiros tornam-se mais evidentes e significativas, justamente em pleno processo de amadurecimento, no qual a aceitação pelo grupo de amigos adquire maior importância. Devido à contínua impulsividade, os comportamentos de alto risco na infância convertem-se em comportamento de risco extraordinariamente altos na adolescência. Os desafios às regras menores ou ao intento de pôr limites dos pais na infância precoce e média, convertem-se, agora, em abuso de drogas, delinqüência, atividade sexual precoce e sem proteção, e comportamento anti-social repetido.
O diagnóstico e tratamento dos distúrbios da atenção do adolescente associam-se a vários fatores que complicam a situação. Devido ao processo de separação e individualização do adolescente, os pais podem não ter uma boa fonte de informação. A comunicação do estudante com os professores geralmente se complica ao ter vários professores, nenhum dos quais pode conhecê-lo o suficiente como para estabelecer necessidades específicas de aprendizagem.
Os fatores que favorecem um bom prognóstico em adolescentes com TDAH são a avaliação e a intervenção precoces; compreensão e aceitação próprias de problemas; uma família que apóia e um sistema escolar compreensivo e compatível com o nível de desenvolvimento.
Outras causas
Outros fatores podem provocar distúrbios do aprendizado na adolescência, como por exemplo, o uso de drogas e álcool durante o período gestacional possibilitando distúrbios da atenção e da capacidade cognitiva. O mesmo acontece com a exposição significativa a substâncias tóxicas como o chumbo. Os problemas auditivos e visuais, especialmente quando não identificados, podem ser causas de mau rendimento escolar e subseqüentes problemas de comportamento. Além disso, determinados medicamentos, como alguns antialérgicos e medicamentos contra a asma podem induzir à lentidão no processo cognitivo e causar problemas de atenção no colégio.
Pode também acontecer, que adolescentes com um funcionamento intelectual bordeline – QI entre 70 e 85 – não tenham sido identificados na infância ou tenham sido rotulados como “alunos lentos”. Podem não preencher os critérios para receber uma ajuda especial do sistema escolar porque seus resultados acadêmicos não discrepam, significativamente, de suas habilidades cognitivas (QI). Estes adolescentes são, especialmente, propensos ao fracasso escolar quando o sucesso demanda uma habilidade muito maior para organizar, planejar, completar e entregar trabalhos e depende da disponibilidade e utilização de muitas aptidões cognitivas de nível mais alto.
Alguns adolescentes podem apresentar distúrbios emocionais e de comportamento, que se caracterizam por perda do autocontrole e desafio às solicitações e regras dos adultos. Estes adolescentes culpam a outros pelos próprios erros, são obscenos, e têm facilidades para serem sensíveis ou aborrecerem-se, zangarem-se, sentirem ressentimentos e rancores e serem vingativos. Durante a adolescência estes atributos podem conduzir a um aumento de conflitos na escola e no lar à medida em que se torna notória a individuação no processo de desenvolvimento.
Outro ponto de grande importância é que os distúrbios depressivos nos adolescentes amiúde não são identificados por pais e professores e podem apresentar-se como fracasso escolar inespecífico e/ou isolamento social.


Alfredo Castro Neto
Psiquiatra infantil



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

PAVOR DE CÁLCULOS

Crianças que mostram dificuldades com números podem sofrer de ansiedade matemática

Minha filha Flora tinha apenas seis anos quando me contou que não conseguia entender nada das aulas de matemática. Nós abordamos a questão na reunião de pais seguinte, e nos foi assegurado que o desempenho dela estava bom. Começamos a notar, porém, que Flora, às vezes, fazia suposições completamente ilógicas ao tentar realizar somas básicas e era facilmente confundida por qualquer coisa numérica.

Até Flora mudar para uma nova escola, suas dificuldades não haviam sido identificadas. Então, um abismo entre seu desempenho na alfabetização e na matemática apareceu, nos fazendo suspeitar que ela poderia ter descalculia, um tipo de dislexia com números. Nós a levamos a um especialista, que deixou claro que, apesar de Flora não ter o problema, sua matemática era muito fraca. Ela aconselhou que nossa filha não tivesse aulas da disciplina em uma turma convencional. Em desespero, fomos a um psicólogo e descobrimos que os problemas de Flora não eram uma questão de capacidade, mas de ansiedade.

Acredita-se que a ansiedade matemática, o sentimento de medo em relação a cálculos, afete muitas crianças. O problema foi identificado pela primeira vez nos anos 1950, mas a maneira como seu impacto devastador afeta a performance só ficou evidente agora. Pesquisadores da Universidade Stanford, nos EUA, fizeram exames para ver o que acontece no cérebro de crianças com ansiedade matemática. Descobriram que elas respondem aos cálculos da mesma forma que pessoas com fobias costumam reagir a cobras ou aranhas, mostrando aumento da atividade nos centros ligados ao medo. Isso, por sua vez, provoca redução de atividade nas áreas responsáveis pela resolução de problemas, tornando difícil chegar às respostas certas.

Vinod Menons, o professor que liderou o projeto, explica seu significado:

– A pesquisa é importante por ser a primeira a identificar os fundamentos neurológicos e de desenvolvimento da ansiedade matemática, e nossos resultados têm implicações significativas para a identificação precoce e o tratamento do problema. Também é importante porque mostra que a ansiedade matemática nas crianças é real e precisa ser tratada se persistir.

Não há ferramentas para estabelecer diagnósticos formais. Além disso, dizer para uma criança que ela tem um problema pode afetar ainda mais sua produtividade, de acordo com Mike Ellicock, diretor-executivo da organização filantrópica National Numeracy:

– Rotular e categorizar crianças entre os que podem e os que não podem fazer cálculos não ajuda. Mas, com incentivo e apoio da maneira correta, todos podem atingir um bom nível.

O fato de constantemente enxergarmos a matemática como algo para poucos gênios também atrapalha. A disciplina envolve respostas que são certas ou erradas, e métodos de ensino centrados em respostas rápidas, aritmética mental e resoluções de cálculos dadas em frente aos colegas são inúteis para os menos confiantes. A maioria dos professores entende que a confiança é tão importante quanto a competência quando se trata de matemática.

Tradução: Paloma Poeta


Exercícios de relaxamento
 Especialistas da área, como o professor David Sheffield, do Centro Universitário Derby de Pesquisas Psicológicas, um dos maiores entendidos em ansiedade matemática na Grã-Bretanha, acredita que o impacto do problema pode durar a vida inteira. Então, o que fazer?

– A primeira coisa a se dizer é para não fazer mais cálculos. Não é provável que mais matemática funcione, porque esse é o causador da ansiedade. Tente lidar com o problema usando métodos simples, como relaxamento e exercícios de respiração. Fizemos um estudo em que colocamos as pessoas em exercícios de relaxamento. Os níveis de ansiedade caíram, e elas foram capazes de resolver mais problemas – diz.

Para Flora, uma ajuda extra para redescobrir o básico e uma abordagem suave na nova escola começaram a gerar benefícios, e ela passou a acompanhar as lições gradualmente. Flora tem estado mais feliz e menos estressada, o que Michael Roach, seu diretor na escola John Ball, aponta como o possível segredo:

– O que temos observado nos últimos anos é que a luta contra a ansiedade e a melhora na autoestima das crianças podem ser a chave, já que aumentam a confiança. Uma vez que a ansiedade se estabelece, pode ser muito desafiador vencê-la. Trabalhamos arduamente para tornar a matemática relevante dentro de um contexto da vida real e, acima de tudo, divertida.

KATE BRIAN | The Guardian

Fonte: Jornal Zero Hora

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ansiedade

 ANSIEDADE : COMO ENFRENTAR A DOENÇA DO SÉCULO


Para se livrar da ansiedade, em primeiro lugar é preciso entendê-la. A ansiedade é o resultado de um processo de aceleração de nossa mente. Ela é desencadeada pelo contato com o novo, com o desconhecido que, geralmente, representa uma ameaça para a nossa estabilidade. Ao preferir o conhecido, a mente humana cria a ilusão de que temos que controlar tudo. Nos infringe a obrigação de antecipar os acontecimentos das nossas vidas, como se isso fosse nos livrar de todos os males. Quando as sensações de instabilidade e de insegurança são classificadas em nossa mente como algo desagradável, das quais temos que nos livrar o mais rapidamente possível, começam a surgir os quadros ansiosos. Pensamentos negativos, associados à sensação de perigo iminente, agitação e inquietação são algumas das tensões psíquicas que fazem parte desse processo. Outros sintomas podem ser físicos: sudorese, boca constantemente seca, dores de cabeça, sensação de desmaio, aumento da intensidade e freqüência dos batimentos cardíacos, entre outros.

Vamos exemplificar:
Imaginemos a pessoa que vai fazer uma entrevista para um novo emprego no dia seguinte. Ela não conhece o entrevistador, não sabe qual a empresa que esta requerendo os seus serviços e não sabe exatamente o que ela deve falar para obter o emprego. Mais do que isso, não tem como obter todos estes dados na véspera da entrevista. A mente começa: “... o que eu devo falar?... como será o entrevistador?... qual será o perfil da empresa?...” e começa a acelerar em busca das respostas que não estão contidas dentro dela. Dá-se o looping da ansiedade, pois quanto mais a mente não acha respostas dentro de si, dentro do pensamento, das experiências anteriores, mais ela se acelera, mais ela busca o controle e mais vai se acentuando a sensação de pressa. Assim, os sintomas da ansiedade vão se impregnando sobre o individuo e prejudicando o seu rendimento na entrevista.
Posto o problema, como lidar com a questão, como diminuir ou eliminar os efeitos dilacerantes da ansiedade sobre nós?
Para a ansiedade diminuir é preciso diminuir a atividade mental. A desaceleração da mente gera uma sensação de paz de espírito e de calma.
1 - Respire fundo, lenta e compassadamente pelo maior tempo que você for capaz, pois isto ajuda a desacelerar fisiologicamente o cérebro e por conseqüência a mente.
2- Entenda que quando um problema novo se configura a sua frente, a solução não esta na sua mente, não esta no seu pensamento, e sim no fato em si. Quando for possível, olhe para o novo, procure entendê-lo, aumente as suas informações e o seu conhecimento sobre ele. Não busque referencias anteriores, pois isto aumentara a sua ansiedade. Se não for possível olhar para o problema (como no exemplo da entrevista) procure não pensar nele, tente distrair a sua mente com outra coisa, brigue com ela para não pensar na entrevista e em suas conseqüências.
3-Aceite a falta de controle, abra mão da prepotência da sua mente e entenda que não somos deuses superpoderosos que tudo podemos controlar. Uma parte de nossa vida tem que entregar a Deus, ao destino a sorte e... Seja o que Deus quiser...
4 - Problemas e novidades se resolvem com ação e não com pensamento, é preciso fazer o melhor que esta a nosso alcance, focado, ligado no real. O que esta além do nosso melhor esforço não podemos controlar.
5 - Aceitar a possibilidade de perder, não querer ganhar a qualquer custo, pois isto acelera a mente e aumenta e muito a chance de derrota.
6 - Aceite conviver com a insegurança quando ela surgir a sua frente, não queira se livrar dela, não tenha pressa. Quanto mais você aceitar conviver com a insegurança, mais calmamente ela ira embora e mais a sua mente se acalmara. Quanto mais você tentar se livrar dela, mais ela se tornara ansiedade.
7 - Não se deixar enganar pela mente. Quando ela ficar buzinando internamente que o pior vai acontecer, usar a palavra mágica: “Seja o que Deus quiser...”. “Dane-se”.
Resumindo, mente acelerada é mente desequilibrada. Para livrar-nos da ansiedade, devemos aprender a escapar do seu domínio.



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