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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dicas para favorecer a aquisição da linguagem pelas crianças com AUTISMO




Uma das grandes dificuldades das crianças com autismo é o desenvolvimento da linguagem. Estas dificuldades podem variar de uma criança para outra, mas sempre estão presentes.
Entre as alterações de linguagem destas crianças as mais significativas dizem respeito às funções comunicativas. Por isso é necessário ajuda-las a perceber essa função e para isso muitas vezes é preciso organizar situações planejadas, que busquem ampliar os meios de comunicação, os recursos utilizados para se comunicar e a aquisição de novas funções comunicativas.

A partir do momento que a criança entende que a sua fala/vocalização produz um efeito no outro e que esta é uma forma eficaz de alcançar seus objetivos, como pedir um objeto, uma ação ou protestar ela começa a utilizar intencionalmente a linguagem oral.
O fato de a criança autista apresentar um número menor de comportamentos comunicativos, muitas vezes leva o adulto a tomar mais iniciativas de comunicação como forma de estimulação da linguagem. Entretanto é necessário deixar um espaço para que a criança possa também se comunicar.
Ao mesmo tempo é preciso estar atento às iniciativas e esforços comunicativos da criança, pois a ausência de respostas gera uma quebra na comunicação, comprometendo a interação.
É extremamente importante aproveitar as situações de comunicação espontâneas, buscando dar significado verbal às vocalizações da criança a partir do contexto, permitindo que a partir de então ela possa utiliza-las de forma intencional.
Sempre que seu filho fizer alguma vocalização procure entender o que ele deseja e dê significado verbal. Por exemplo, se ele quer algo que está fora de alcance diga a ele “ah, você quer a bola? Vou pegar pra você” ou ainda, “Eu entendi que você quer a bola, mas agora precisamos terminar esta tarefa”.
Se ele ainda não faz nenhum tipo de vocalização, ou vocaliza pouco, procure dar significado aos seus gestos, emoções e comportamentos.
Faça comentários sobre as suas ações, mas evite falar o tempo todo. Dê tempo para que ele também se comunique, seja através da fala, ou de vocalizações, gestos, olhares... Esteja atento a essas tentativas de comunicação!
Procure chamar a atenção do seu filho antes de falar com ele – chamando pelo nome, tocando em seu rosto ou seu braço antes de falar, e fale próximo a ele, de preferência na altura dos olhos, certificando-se de que ele está olhando para você enquanto fala;
Forneça pistas contextuais que facilitem a compreensão (gestos, imagens, objetos, etc...)
Ofereça um comando por vez, utilizando frases curtas (vem, levanta, pegue, coloque, etc...) e aguarde a resposta (ação desejada, olhar, vocalização...)
Lembre-se: Devido às grandes dificuldades comunicativas das crianças com Autismo no desenvolvimento da linguagem, a intervenção fonoaudiológica é imprescindível para o tratamento precoce dessas crianças.

Dirlene Moreira ( fonoaudióloga)

domingo, 10 de janeiro de 2016

O autista não entende ou você que não sabe explicar?





Autismo não é deficiência. É um transtorno. É um modo diferente de entender, interpretar, viver este mundo. Alguns autistas podem possuir deficiência intelectual, mas é uma comorbidade, não consequência do autismo. Um exemplo mais claro: existem autistas cegos. A cegueira é um sintoma do autismo? Não. Esse indivíduo tem autismo e cegueira. O mesmo vale para a deficiência intelectual. A pessoa pode ter autismo E deficiência intelectual.
Dito isso, chegamos ao ponto que a maioria das pessoas se confundem. A pessoa com autismo, somente autismo, tem a inteligência preservada. Ou seja, ela entende tudo. O problema é COMO o assunto é apresentado. Talvez essa seja a maior barreira para um entendimento pleno do autista por um determinado assunto. A criança autista tem capacidade de aprender a ler, por exemplo, mas vai depender se o professor falará a ” mesma língua” que ela.
Por volta dos 2 anos e meio o Nic já sabia os números e o alfabeto completo. Foi a mãe superpoderosa aqui que ensinou? Não mesmo! Ele sempre gostou de música, e os vídeos infantis exploram bastante números, letras, cores, formas geométricas, etc. Foi daí que o Nic aprendeu muito, me deixando espantada quando separou os números pares e ímpares. Enquanto ele está assistindo DVD, fico tranquila porque sei o conteúdo. Quando ele está vendo vídeos no YouTube pelo tablet, a atenção tem que redobrar. Pode aparecer alguns vídeos impróprios…
O Nic é muito inteligente e tem uma ótima memória, mas não imita. Fisicamente precisa de ajuda para quase tudo: escovar dentes, comer, se vestir, ir ao banheiro, tomar banho, etc. Contarei uma experiência que acho pertinente ao tema.
Sempre que o Nic queria um brinquedo no quarto, ele me puxava para acender a luz. Eu mostrava como acendia o interruptor, mas ele só olhava e não conseguia repetir o meu movimento. Então, comecei a pegar a mão dele para ele “sentir” como era para ser feito. Fizemos isso várias vezes. Até que ele aprendeu o movimento, mas não entendia o comando. Quando pedia para apagar a luz, ele olhava o interruptor e me chamava para executar a ação. Chegou uma hora que eu falava no automático, ele não ia obedecer mesmo… Um belo dia, ele pegou o brinquedo e foi para a sala. E eu no automático: Nic, apaga a luz. Ele já estava sentado no chão da sala com o brinquedo, olhou para mim, levantou, apagou a luz do quarto e voltou para o brinquedo. FOGOS, ROJÕES, FESTA, ALEGRIA TOTAL!!! Eu o abraçava, beijava, jogava para cima, gritava PARABÉNS, MUITO BEM!!! Depois que eu consegui me acalmar, ele me olhou e deu um lindo sorriso, todo orgulhoso! Ele sabia que tinha feito a coisa certa! Agora ele é o “acendedor e apagador” de luzes oficial da casa. rsrs
Nem preciso dizer a importância desse episódio na minha vida. Por isso o estou relatando para vocês. Com o tempo e outras histórias vocês perceberão que paciência, persistência, amor e criatividade são elementos fundamentais para conseguirmos nos fazer entender por nossos anjos azuis!
Até a próxima!
Abraço azul!
Fonte: Autismor por Karine Rocha

domingo, 21 de junho de 2015

Uma opção brasileira contra o autismo


Médicos do Rio Grande do Sul testam com sucesso substância capaz de reduzir de forma significativa sintomas da doença como a irritabilidade e problemas na fala

Cilene Pereira (cilene@istoe.com.br)
A gaúcha Daiene Queiroz Engel, 32 anos, já estava habituada ao silêncio do filho, Breno, oito anos. O garoto é autista e pouco falava. Era uma palavra aqui, outra ali. Frases inteiras, somente algumas, e mesmo assim sobre assuntos que lhe interessavam muito. No sítio onde mora com o filho Fernando Henrique, seis anos, nas proximidades de Porto Alegre, Estela Maris Souto, 47 anos, via o menino inquieto repetir o hábito de esfregar as mãos dia após dia, numa rotina angustiante. O garoto recebeu o diagnóstico de autismo quando tinha pouco mais de dois anos. Uma substância em teste por pesquisadores brasileiros, no entanto, mudou a vida das duas crianças, de mais 21, e a de seus pais durante alguns meses. Sintomas evidentes da doença, como a pouca interação social e o atraso na fala, foram bastante reduzidos. Breno de repente pronunciou frases inteiras e repetiu a palavra mamãe e papai outras tantas. Daiene se emocionou. Fernando Henrique parou de esfregar as mãos e finalmente conseguiu ficar sentado, mais tranquilo. E Estela se surpreendeu.
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FOCO
Estela se surpreendeu com o efeito do composto 
no filho Fernando Henrique. O menino ficou mais concentrado
A responsável por esses benefícios é a proteína GRP, envolvida no processo de digestão. Seu potencial no tratamento do autismo foi descoberto meio que por acaso. Ela vinha sendo objeto de estudo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre como um possível recurso terapêutico contra o câncer, mas os pesquisadores observaram que o composto tinha impacto também no sistema nervoso. “Chamou-me a atenção o fato de que existem áreas do sistema nervoso que também possuem concentrações elevadas de receptores para ligarem GRP”, disse o médico Gilberto Schwartsmann, chefe do Serviço de Oncologia do hospital gaúcho. “Estes receptores têm como função a indução de mecanismos de memória associada a experiências afetivas”, explica.
O raciocínio foi o de que se houvesse o mau funcionamento destes receptores, poderia haver o surgimento de sintomas de doenças afetivas. Um teste em cobaias provou que a hipótese estava certa. “O bloqueio do estímulo pelo GRP nas áreas de retenção de memórias de experiências afetivas produzia um quadro de isolamento social e afetivo muito semelhante ao que pode ser observado em muitas doenças afetivas, incluindo o autismo”, diz Gilberto Schwartsmann. A constatação foi a senha que os cientistas precisavam para continuar na linha de estudo. Desta vez, fazendo o contrário: fornecendo doses adequadas de GRP. Nos animais que receberam a substância, houve a atenuação dos sintomas.
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PROGRESSOS
Os médicos Gilberto (de terno) e Rudimar lideram a pesquisa para a
criação da droga. Daiene se emocionou porque o filho, Breno,
falou mais enquanto estava sendo medicado
Os testes em crianças começaram há cerca de três anos. Foram envolvidos 23 pacientes, divididos em três estudos distintos, que tiveram duração de alguns meses cada um. Os garotos Breno e Fernando Henrique foram dois dos participantes. As conclusões são bem animadoras. “Tenho 24 anos de neuropediatria e esta substância foi a que melhor atuou em autismo”, diz o médico Rudimar Riesgo, chefe da Unidade de Neuropediatria do HC de Porto Alegre. “As respostas foram extraordinárias em alguns pacientes. E de uma forma geral, houve melhora na irritabilidade, na hiperatividade, nos movimentos repetitivos que costumam ocorrer nos casos de autismo e na linguagem”, completa.
Nos planos dos pesquisadores bra­sileiros está a expansão do estudo para um número maior de crianças, possivelmente em uma pesquisa multicêntrica — os métodos são usados por diferentes profissionais de diferentes instituições. “Se todos obtiverem os mesmos resultados, a eficácia do GRP ficará definitivamente confirmada”, afirma Riesgo.
Os cientistas submeteram pedido de patente no Brasil e a órgãos internacionais. Embora vários laboratórios tenham manifestado interesse no desenvolvimento da droga, os pesquisadores dão preferência ao laboratório brasileiro Cristália, com quem mantêm alguns projetos e empresa com a qual já iniciaram conversas a respeito da promessa nacional contra o autismo.
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Fotos: Marcos Nagelstein 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Autistas e a Expressão de seus Sentimentos





As Comunidades de Autismo em peso estão falando sobre um fato recente , da apresentadora de televisão Luciana Gimenez ter comentado, após o convidado dela ter dito que uma série de mortes seguidas na família dele o teria levado ‘a depressão,que se ele não ficasse depressivo ou mesmo triste, poderia ser considerado autista pelas pessoas.Ou seja, ela quis dizer que as pessoas comuns por aí acham que os autistas não tem sentimentos. Foi realmente uma declaração infeliz! Agora, vocês sabem, o Desconhecimento é a Fonte de todo Preconceito.
Preconceito de certa forma não deixa de ser uma reação ao que não se conhece, pois é mais fácil e cômodo temer do que enfrentar, conhecer, buscar o conhecimento.
E pode-se dizer que o Preconceito seja uma forma de negar o conhecimento por temor, o temor de que o novo substitua velhos conhecimentos enraizados e por isto mesmo queridos pelas pessoas, que , no fundo, como Peter Pan, não querem mudar, preferem aninhar-se cômodamente na zona do conforto e repudiar o novo, o desconhecido, pois tem horror a ter de admitir que seus velhos conhecimentos a que tanto se apegaram estavam errados e tenham de ser substituidos por novos.
Já acomodados em seus confortos convenientes, preferem, na hora de se expressar, usar seus velhos conhecimentos para buscar mais do mesmo,e elaborar novos velhos conceitos antes mesmo, ou sem, de conhecer o assunto que é novo para elas e aí é mais fácil falar mal,xingar, etc.
Por isto a decomposição da palavra Preconceito: um pré- conceito, o conceito antes ou sem conhecimento. Aí fica tranquilo, deitado(a) no sofá confortável do comodismo, rejeitar, excluir, humilhar. Mas vamos nos concentrar no caso em si: o que a sociedade, preconceituosa como sempre, confunde, é a questão: manifestação X existência, transformando-a num paradigma que decreta: só existe o que é manifestado exteriormente! Porém, isto não é real, especialmente no caso dos Autistas. Vejam, as pessoas comuns por aí estão acostumadas com o paradigma manifestação x existência e tendem quase que automáticamente a concluir e acreditar, que só existe o sentimento que é expressado ,manifestado exteriormente.
No entanto, nós autistas somos por essência, pessoas que se manifestam de fora para dentro, e não de dentro para fora. O que nos é externo nos afeta muito profundamente, mas é guardado e se acumula. E porquê? Por que vivamos presos dentro de nós mesmos, como muita gente acha? Não, claro que não ! É muito por conta das ações do nosso Juiz Interior, e em menor parte, do nosso Ditador Interior. Advém da questão de nós nos auto-reprimirmos!
Autistas se auto- reprimem muito, em especial, os imaturos. Uma auto- censura, uma auto- repreensão, que tem por fundamento algo que é do nosso cerne mais profundo: nosso gosto pelo previsível e nosso temor pelo imprevisível, e nada mais humano do que o temor pelo desconhecido.
E nada pode ser mais imprevisível do que o Ser Humano, especialmente o neurotípico, que se auto intitula "normal".
Assim sendo, a primeira coisa que reprimimos é nossos sentimentos, e se tentamos colocá-lo para fora, nos censuramos a nós mesmos, e lá vem nosso Juiz nos condenar e nosso Ditador a nos dar bronca e reprimir e nos mandar ficar quietinhos novamente em nosso canto.Acredito, inclusive, que é esta grande auto-repressão e auto-censura, os grandes responsáveis pelo desaparecimento (sempre temporário, diga-se de passagem) da fala em autistas severos.
Uma vez rompido este muro de bloqueio e superadas as resistências do Juiz Interior e Ditador Interior, a fala volta e os sentimentos são livremente expressados.
Só com o reforço da auto estima e da auto confiança, especialmente de confiar em si mesmo que se é capaz de superar e vencer a imprevisibilidade das outras pessoas, e de "se virar" e agir de improviso, sem se deixar afetar demais pelo inesperado, mas o usar como ferramenta de aprendizado, exercendo a curiosidade natural do autista, até então reprimida pela auto repressão de um Juiz e um Ditador,, de explorar e conhecer o novo e se aventurar corajosamente onde o autista jamais esteve, parodiando aqui Star Trek (Jornada nas Estrelas).Como herói de si mesmo que combate quem o oprimia, eis que pois, o Autista amadurece, e se sentirá livre para ir e vir do Mundo de Fantasia para a Realidade e vice-versa. O que ele não pode, em definitivo, é deixar os sentimentos reprimidos se acumularem até a explosão(meltdown).O excesso de auto- repressão e auto censura, incentivados e induzidos pelos atos de incompreensão , preconceito, injustiça, rejeição e agressão das outras pessoas que lidam com ele,podem levar o autista severo a parar de falar, ou ainda, decorrente do acúmulo destas auto- repressões e auto- censuras consequentes, agredir-se a si próprio, se cortar, se mutilar, afinal, se as outras pessoas o oprimem; reprimem com sua imprevisibildade(e é assim que o autista imaturo sente e vê seu desconhecimento das pessoas, o desconhecimento como repressão/opressão), ele não tem como agredi-las pois teme que as outras pessoas sejam tão maiores e mais fortes e mais furiosas do que ele, que possam destruí-lo, e ao mesmo tempo se condena, e também não se perdoa, se pune infligindo castigos físicos a si mesmo.
Então, fica muito claro, depois de tudo isto: autistas, mesmo os mais severos, tem sim sentimentos, e muito profundos, porém se reprimem a si mesmos e leva um certo tempo e precisa de alguns estímulos para ele se levantar, bater em seu Juiz e seu Ditador, se mostrar maior que eles (como sempre o foi na realidade) e romper este muro que eles construíram em volta dele, e se expressar! É tudo isto, enfim, que as pessoas não-autistas precisam aprender antes de dizer por aí, inclusive em programas de TV, que autistas não tenham sentimentos: não expressar, não manifestar, não significa necessáriamente não existir.
Cristiano Camargo

terça-feira, 2 de abril de 2013

O AUTISMO E A PSICOPEDAGOGIA

O AUTISMO E A PSICOPEDAGOGIA 


Autismo, uma síndrome antiga que nos últimos anos vem tomando proporção cada vez maior na mídia. Uma síndrome caracterizada pela dificuldade que a criança tem de estabelecer contato visual com o Outro. Algumas vezes demonstra isolamento do convívio social, com estereotipias características da síndrome. Vale lembrar que se trata de características especificas e é preciso ter bastante cuidado para não rotular uma criança que apresenta características isoladas. Somente assim estaremos evitando os estigmas e os rótulos desnecessários. Há a necessidade de não banalizar os casos, porem há também a responsabilidade de, diante de um caso, buscar recursos necessários para que a família possa ser orientada e a criança estimulada no seu desenvolvimento global, com competência e responsabilidade. Auxiliar a criança a lidar com as relações sociais é  uma das primeiras urgências. Orientamos aos pais que, diante de algumas suspeitas que a criança possa apresentar em relação ao autismo busquem o profissional Psicopedagogo para uma avaliação dentro do seu desenvolvimento infantil com o objetivo de auxiliar no seu desenvolvimento global e acompanhar seu desempenho escolar. Diante da suspeita de um quadro de autismo, orientamos que haja cautela, coerência e tranqüilidade, pois se a síndrome for trabalhada com responsabilidade as chances de a criança estabelecer uma relação social dentro da normalidade são bastante prováveis e livres de medicamentos. Somente entendendo e desvendando as limitações de cada criança  é que poderemos respeitá-las dentro de suas reais necessidades.  A ABPpSC – Associação Brasileira de Psicopedagogia de Santa Catarina conta com mais de 250 Psicopedagogos devidamente cadastrados em nosso site www.abppsc.com.br que podem auxiliar, orientar e acompanhar as crianças com a síndrome do autismo. 

Albertina de Mattos Chraim
Presidente da ABPpSC



         Autismo, uma síndrome antiga que nos últimos anos vem tomando proporção cada vez maior na mídia. Uma síndrome caracterizada pela... dificuldade que a criança tem de estabelecer contato visual com o Outro. Algumas vezes demonstra isolamento do convívio social, com estereotipias características da síndrome. Vale lembrar que se trata de características especificas e é preciso ter bastante cuidado para não rotular uma criança que apresenta características isoladas. Somente assim estaremos evitando os estigmas e os rótulos desnecessários. Há a necessidade de não banalizar os casos, porem há também a responsabilidade de, diante de um caso, buscar recursos necessários para que a família possa ser orientada e a criança estimulada no seu desenvolvimento global, com competência e responsabilidade.
          Auxiliar a criança a lidar com as relações sociais é uma das primeiras urgências. Orientamos aos pais que, diante de algumas suspeitas que a criança possa apresentar em relação ao autismo busquem o profissional Psicopedagogo para uma avaliação dentro do seu desenvolvimento infantil com o objetivo de auxiliar no seu desenvolvimento global e acompanhar seu desempenho escolar.       
           Diante da suspeita de um quadro de autismo, orientamos que haja cautela, coerência e tranqüilidade, pois se a síndrome for trabalhada com responsabilidade as chances de a criança estabelecer uma relação social dentro da normalidade são bastante prováveis e livres de medicamentos. Somente entendendo e desvendando as limitações de cada criança é que poderemos respeitá-las dentro de suas reais necessidades. (...)  

 Albertina de Mattos Chraim
Presidente da ABPpSC

domingo, 27 de novembro de 2011

IASMIM VENCENDO O AUTISMO

É emocionante perceber que nossos anjos especiais são portadores de iguais possibilidades...basta oferecermos a elas as condições necessárias...