1. O atendimento de crianças
· A partir do período de latência(de 6 anos em diante);
· As interpretações deveriam ser cuidadosas;
· As camadas mais profundas do inconsciente não poderiam ser exploradas;
· A situação edipiana inconsciente não poderia ser analisada;
· O superego era considerado fraco;
· Devido a suposta fraqueza do superego, os analistas assumiam uma postura educativa;
· Postulava-se que a “situação analítica”(interpretação, solução gradual das resistências, foco na transferência) não poderia ser obtida com a criança;
· Usava-se a transferência positiva e evitava-se a transferência negativa.
A- O significado do brincar
· O brincar é uma expressão de processos inconscientes profundos;
· O brincar equivale ao conteúdo manifesto do sonho, que após ser interpretado, revela o significado latente.
B- A ludoterapia
· A interpretação da ansiedade e das defesas contra ela;
· O princípio da associação livre(atenção dirigida ao brincar, à fala e ao comportamento surgido espontaneamente);
· A exploração do inconsciente;
· A análise da transferência(principalmente a negativa);
· A situação transferencial deve ser conduzida no consultório e não na casa do paciente;
· O uso do brinquedo numa caixa exclusiva para cada criança;
· A composição da caixa: pequenos homens e mulheres de madeira, carros e carrinhos de mão, balanços, trens, aviões, animais, árvores, blocos, casas, cercas, papel, tesoura, uma faca, lápis, giz ou tinta, cola, bolas e bolas de gude, massa de modelar e barbante.
· O equipamento do consultório: um chão lavável, água corrente, uma mesa, algumas cadeiras, um pequeno sofá, algumas almofadas e um móvel com gavetas.
C- A agressividade no brincar
· É essencial permitir à criança a expressão da agressividade;
· Mais importante ainda é compreender a causa e o contexto em que a agressividade surge;
· A atitude da criança para com o brinquedo é sempre reveladora(a destruição e a reparação);
· O analista não deve permitir ataques físicos a sua pessoa, para resguardá-lo e evitar o aumento da culpa e da ansiedade persecutória;
· O analista não deve mostrar desaprovação quando a criança quebra um brinquedo;
· O analista não deve encorajar a expressão da agressividade ou sugerir reparações;
· A interpretação deve estar ligada ao material produzido no momento, ao comportamento observado e em conexão com o que foi colhido dos pais;
· Mesmo as crianças pequenas compreendem as interpretações quando estas dizem respeito a pontos relevantes do material;
· A criança tem uma capacidade de insight maior que o adulto, pois as conexões entre consciente e inconsciente são mais próximas e as repressões menos poderosas.
Fonte: UNIP
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