Mostrando postagens com marcador déficit de atenção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador déficit de atenção. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Avaliação Psicopedagógica


Bom dia!!!
Comunico que estou agendando horários de atendimento clínico para crianças, adolescentes e adultos. Se você ou seu filho(a) tem alguma dificuldade na alfabetização, na leitura e escrita ( troca de letras, etc), raciocínio lógico matemático,  dislexia, déficit de atenção, hiperatividade, distúrbios e transtornos diversos... venha fazer uma avaliação psicopedagógica. 
Trabalho integrado com a família/escola e com atividades relacionadas ao comportamento humano em situações socioeducativas.
Av Otto Niemeyer, 2314 sala 303 - Porto alegre-RS
Fones:(51) 3273-1412 ou 9944-4557


domingo, 15 de junho de 2014

Déficit de atenção: 8 sinais aos quais os pais devem ficar atentos

TDAH

Aretha Yarak
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada. 
Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa autoestima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.  
Confira abaixo oito desses sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de procurar ajuda profissional.

Sinais de TDAH

Distração

As crianças com TDAH perdem facilmente o foco das atividades quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

Perda de objetos

Perder coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.

Falta de concentração na lição escolar

Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso tem dificuldade em terminar a tarefa escolar, pois não consegue se manter concentrada do começo ao fim, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos...

Movimentação constante

Traço típico da hiperatividade, é comum que mãos e pés estejam sempre em movimento, já que ficar parado é praticamente impossível. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

Brincadeiras e passeios agitados

Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

Falta de paciência

Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

Desatenção

Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

Impulsividade

A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

segunda-feira, 4 de março de 2013

A PÍLULA DA POLÊMICA



Diagnósticos errados ajudam a fazer de Porto Alegre a capital brasileira líder em consumo de medicamentos para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Como maior centro de diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) no país, é compreensível que a capital gaúcha acabe também tendo também o maior índice de casos da doença diagnosticados. Esses e outros fatores tornaram Porto Alegre a capital brasileira líder em consumo de medicamentos para o problema, segundo pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 18. Mas os especialistas admitem: muitas pessoas – entre elas, crianças e adolescentes – utilizam esses remédios sem necessitá-los.

Coletados a partir dos registros do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da agência, os dados mostraram que, entre 2009 e 2011, o uso de metilfenidato – comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta – aumentou 75% na faixa dos seis aos 16 anos.

Defensor da ideia de que o medicamento ajuda a reduzir um sério problema do desenvolvimento humano e infantil, o psiquiatra Luis Augusto Rohde, responsável pelo Programa de Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade do Hospital de Clínicas, concorda que, em muitos casos, a prescrição é feita indevidamente, em consultas rápidas. Entre os adultos, o problema maior são as pessoas que apenas desejam aumentar o desempenho nos estudos. Entre crianças e adolescentes, desatenção e agitação podem acabar justificando o uso do remédio.

A questão é que nem toda criança agitada e dis- traída tem TDAH. O diagnóstico é bem mais complexo do que isso, alerta a psicóloga Lilian Shontag. Mesmo que a criança apresente todos os sintomas – desatenção, impulsividade, baixa tolerância a frustração, tendência a se distrair facilmente e excessiva atividade em hora e lugar errados – pode não ter a doença.

No seu consultório, a psicóloga Alice Peres Duarte recebe inúmeras crianças com o problema diagnosticado. A maioria delas, no entanto, poderia estar recebendo um tratamento que não se encontra na farmácia:

– Vejo crianças muito novas sendo tratadas indevidamente. Da amostra que atendi, boa parte não precisaria estar sendo medicada. Precisava, sim, era de pais mais presentes.

Segundo Alice, são crianças ansiosas, carentes, que fazem uma série de peripécias para chamar a atenção. Elas têm um estilo de vida solitário e atitudes que, às vezes, extrapolam o limite da gracinha e resultam em comportamentos atrapalhados ou desatentos. E fazem isso para atrair o olhar dos responsáveis.

Os efeitos costumam ser notados na escola, quando professores diagnosticam dificuldade na aprendizagem ou veem crianças que querem fazer tudo ao mesmo tempo, mas não conseguem terminar nada. O fato faz com que alguns professores indiquem que os pais procurem tratamento. A psicóloga conta que vários pacientes chegam recomendados pelas escolas.

– Elas querem soluções a curto prazo. Mas muitas vezes a criança é encaminhada, medicada, e os conflitos continuam. Cada criança tem uma história. Não se pode uniformizar o tratamento.


Lara Ely





domingo, 26 de agosto de 2012

Disléxicos tem chance no vestibular?

 


Entre as características dos disléxicos podemos citar a lentificação do processamento de informações, principalmente relacionadas à leitura, escrita e interpretação de textos.
Isto se dá devido ao processo de leitura utilizado pelo disléxico, que ativa áreas do cérebro não especializadas para esta função, fazendo a ...tarefa ser um processo de decodificação não automatizado, o que leva à lentificação da resposta e ao cansaço excessivo relatado por alunos com dificuldades de aprendizagem em tarefas de leitura e escrita, principalmente as mais demoradas como, por exemplo, as provas de vestibular.
Sendo assim como proceder em relação ao processo de seleção utilizado pelas faculdades e universidades?
Já existe um consenso entre as principais instituições de ensino do Brasil de que se deve dar ao disléxico condições diferenciadas por ocasião do vestibular. E quais são estas condições?
A principal delas é um maior tempo para a realização da prova (cerca de uma hora e trinta minutos a mais).
Esta condição é fundamental se levarmos em conta a diferença apresentada pelos disléxicos em relação à velocidade de trabalho (na leitura e escrita).
Além disso, é oferecido ao disléxico o direito de ter um ledor à sua disposição. Este ledor, de preferência uma pessoa que tenha bom conhecimento do distúrbio, realiza a leitura da prova para o aluno e este, com este recurso, processa a informação mais rapidamente e registra sua resposta. O ledor não interfere nesta escolha.
Este assistente de prova pode ainda revisar as anotações na folha de resposta, pois como no quadro da dislexia existe uma dificuldade de atenção, o aluno poderia marcar a resposta certa no caderno e transcrever de forma errada para a folha de respostas (que é a que realmente conta para a apuração). O assistente faria então a conferência da transcrição. Vale lembrar que além da dislexia é frequente coexistir o quadro de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade , tornando ainda mais necessária essa revisão da folha de respostas.
O ledor pode ainda ser auxiliar na redação (um dos maiores obstáculos para o disléxico numa prova de vestibular). Umas das formas de auxiliar neste momento é o aluno elaborar a redação e ditar para o ledor escrever. A nota ponderada também pode ter critério diferenciado.
Há universidades que disponibilizam ainda o uso de calculadoras. Vamos explicar...
Uma vez que os disléxicos encontram dificuldade em decorar, são mais lentos em realizar operações matemáticas, pois fazem o roteiro completo das tabuadas para cada conta que fazem (o que, é claro, leva muito mais tempo). E ainda existe a questão da interpretação do enunciado, que pode levar tempo (lembre-se que o texto precisa ser decodificado).
Essas condutas diferenciadas não colocam os disléxicos em melhores condições do que os demais alunos ao acesso à universidade, mas os colocam em condições de igualdade, considerando suas (dos disléxicos) necessidades diferenciadas para expressarem os conhecimentos adquiridos.
Pode-se observar que estas condições e possibilidades têm feito muita diferença em relação à autoestima das pessoas com dificuldades de aprendizagem, colocando-os aptos a galgarem posições que de outra forma talvez não pudessem alcançar.
O valor do profissional disléxico já tem despertado o interesse inclusive de grandes empresas que também estão oferecendo estas mesmas condições diferenciadas aos disléxicos que participarem de concurso público para ingresso nos quadros de funcionários.
A ABD – Associação Brasileira de Dislexia tem profissionais capacitados que têm exercido esta função de ledor ou assistente nas provas de vestibular e concurso público ou orientado as instituições de ensino e empresas interessadas.
É importante citar que estas condições diferenciadas devem ser solicitadas pelos interessados por ocasião de inscrição para o vestibular ou concurso público, além de apresentarem laudo conclusivo constando o diagnóstico de dislexia realizado por equipe multidisciplinar especializada.
Por:Maria Inez Ocanã De Luca, Psicóloga - Pós-graduada em Aprendizagem com foco em saúde
Mestre em Psicologia da Saúde, Especializada em Neuropsicologia
inez.deluca@dislexia.org.br
Fonte: http://www.dislexia.org.br/material/artigos/artigo034.htm

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bastante interessante e esclarecedor este texto escrito por  Juliana Szabluk ( copiei do facebook).
                 

     UM ALERTA URGENTE AOS PAIS E PROFESSORES...


GERAÇÃO RITALINA -> Ligo a TV e, pra minha surpresa, vejo uma matéria sobre a venda livre de ritalina em Porto Alegre. Usei ritalina por muitos anos. Usei ritalina não porque sou dependente química, mas porque era dependente do modo de vida que exigia ritalina. Larguei a ritalina quando ela começou a ser o remédio mais difícil de encontrar. RITALINA SEMPRE EM FALTA. "Vendo mais ritalina do que aspirina", diz o farmacêutico. Pois é, pessoal. Uma triste realidade que parece loucura para meus novos amigos, mas uma realidade massiva nas novas gerações, que tanto pesquiso e amo.

Ritalina é o remédio pra déficit de atenção e hiperatividade. Ela trabalha no córtex cerebral, aumenta o fluxo de dopamina e noradrenalina, neurotransmissores que funcionam mal em pessoas com déficit de atenção. Mas é a geração que ama correr, que ama consumir sexo, consumir festa, consumir chocolate, que ama consumir tudo muito rápido, tudo ao mesmo tempo, tudo motivado pela dopamina. Ode à dopamina! Nos anos 90, éramos todos bipolares de acordo com a medicina e a mídia. Nos anos 2000, tínhamos déficit de atenção: toca ritalina na criança! Ela tem DDA.

DÉFICIT DE ATENÇÃO? Eu fui professora sete anos da minha vida e dava aulas pra essas crianças e adolescentes. Eram centenas de jovenzinhos correndo e gritando ao redor. Conversei com cada um deles e ninguém está desenvolvendo tais doenças. O que acontece é consequência natural do modo de vida atual. Nossos parâmetros não acompanham a mudança estrutural do próprio cérebro. Queremos ter o cérebro do artesão na era da separação máxima, a separação da experiência de vida do próprio indivíduo. TOCA RITALINA NA CRIANÇA. Ela emagrece, foca, fica quietinha e produz que é uma beleza.

NÃO EXISTE DÉFICIT DE NADA, EXISTE UM SISTEMA IMPOSSÍVEL DE VIDA. Acordar 6am e ser paga pra pensar, pensar o dia inteiro e concluir o dia pensando na faculdade até 23h. Pensar com prazo, pensar pra ontem. Pensa isso, lê isso, sabe aquilo, decora aquilo outro, o sistema do conhecimento exige potencializadores cerebrais, OBVIAMENTE. Não é à toa que descobrimos as falhas no córtex das novas gerações. Mal posso esperar a vinda de Susan Greenfield ao Brasil este ano. O que está acontecendo com o cérebro dos jovens?

É UM NOVO CÉREBRO, NÃO UM CÉREBRO DOENTE.
Não existe mais emoção alguma nas coisas que fazemos, é isso que eu concluo. Símbolos se tornaram ícones, situações se tornaram fatos. Consequentemente, a memória de curta duração se expande e a memória de longa duração se perde. Trabalha, memória de curta duração!!! Decora fatos, ícones, nomes, imagens. É isso que te forma. É isso que forma teus dias. E é o que mais ouvimos:

O BOM DA TECNOLOGIA É QUE PODEMOS FAZER TUDO AO MESMO TEMPO. É a frase favorita da geração Milênio, a geração da perda de significado, como tem sido chamada por grupos de psicólogos. Sem significado, sem memória de longa duração. Trabalhando na curta, precisamos da ritalina pra focarmos, pra não esquecermos o que fizemos há 5min.

Eu tive provas exigindo o placar do jogo do Grêmio de ontem. No mesmo dia, me exigiam redações emotivas sobre qualquer coisa que também não fazia parte de mim. Não existe coerência alguma e o conhecimento é sempre descontextualizado. A culpa não é da academia. A culpa é de todos nós, que aceitamos o modo de vida do conhecimento separado. Ah, Fedro. Teu diálogo nos avisava que o primeiro livro faria isso conosco. Mas, mesmo que o livro seja a primeira tecnologia da inteligência a separar o conhecimento, a culpa não é do livro. A culpa é nossa por viver os fatos cotidianos como histórias em livros. Tragédia x catarse em seu ápice. Taí a consequência que pedimos há séculos. Finalmente, estamos separados de tudo. Finalmente, não temos ligação com os próprios fatos que vivemos. Finalmente, preciso de uma droga pra me ligar à minha própria vida.

A culpa é nossa por aceitarmos cada experiência de vida como instagram. Por viver cada momento como um show no palco, como uma festa no álbum do face, como um relacionamento que se apaga no status. Preciso lembrar/preciso esquecer. São as chaves da era da rede. Adiciona/exclui. Brincamos com o cérebro como cobaias num experimento.

GERAÇÃO RITALINA, a geração sem foco, a geração sem significado, a geração sem memória de longa duração, a geração ícone, geração fato, geração manchete, geração avatar facilmente deletável. Não adianta se opor à Ritalina. Quanto mais lutamos contra a indústria farmacêutica, mais ela cresce, porque ela é consequência de um modo de vida que pedimos diariamente. Tua contradição alimenta a indústria.

Ode ao texto que escrevi no perfil antigo e que apavorou todo mundo: eu não uso drogas, minha vida é uma droga. Nada é mais verdadeiro do que isso. Nossa vida é a droga, a ritalina é uma consequência da nossa aceitação e potencialização do sistema. Se não querem ritalina, mudem todo sistema, que já está falido mesmo. Quanto mais falido o sistema das imagens, mais as novas gerações potencializam as imagens.

OS PAIS PERMITEM E SE APAVORAM COM O USO DE DROGAS. Pai, menos. Tu aceitou isso, agora abraça o kit que tu deu pro teu filho. Teu filho é parte do sistema com o teu aval. Teu filho é a geração da ode à dopamina.

E eu...? Eu cortei até o chá de São João. Nenhuma ina no meu corpo será permitida. Dia após dia, corto mais e mais. Meu objetivo é a saída total disso daqui. Fim de ritalina, nicotina, cafeína, taurina, efedrina, dopamina. Fim de imagem, separação, contradição. Quanto menos ina no meu corpo, melhor. É o que eu posso fazer pelo mundo, por mim, por ti e por meus filhos. Não adianta lutar contra a indústria quando tudo está interligado. Não existe separação. Tua luta separada contra a indústria alimenta a indústria da separação.

Beijo pra quem fica e ótimo dia pra nós!
Dia de filosofia com o britânico Simon Blackburn.
Pra que serve a filosofia? – pergunta Blackburn... Pra eu saber que cada ato meu no mundo é uma guerra amorosa contra este sistema.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A LAGARTINHA COMILONA

ATIVIDADE DO LIVRO: A LAGARTINHA COMILONA

Era uma vez numa noite um ovo que estava em cima de uma folha.
No domingo à noite nasceu uma lagarta muito pequenina.
Na segunda-feira a lagarta comeu 1 maçã mas ainda não ficou satisfeita.
Na terça-feira a lagarta co...
meu 2 pêras mas ainda não ficou satisfeita.
Na quarta-feira a lagarta comeu 3 ameixas mas ainda não ficou satisfeita.
Na quinta-feira a lagarta comeu 4 morangos mas ainda não ficou satisfeita.
Na sexta-feira a lagarta comeu 5 laranjas mas ainda não ficou satisfeita.
No sábado a lagarta comeu doces e ficou com dores de barriga.
Mas no domingo a lagartinha comeu uma folha e ficou muito melhor.
A lagartinha ficou muito gorda e fez uma casa que é um casulo e ela fez um buraco para conseguir sair e conseguiu sair do casulo, em forma de borboleta.

http://www.slideshare.net/anabelasantosmendonca/a-lagartinha-comilona
Ver mais


Proposta de atividades sobre a Construção do Número usando como suporte o livro: A LAGARTINHA MUITO COMILONA.
Este livro constitui uma base fantástica para a exploração de atividades n
o Domínio Matemática. Aliás, com um pouco de atenção verifica-se muitos livros constituem suportes fantásticos para explorar atividades matemáticas no jardim de infância.
1-Referências textuais que ajudam na construção do número: Um pequeno ovo; uma lagartinha esfomeada; uma maçã; duas peras; três ameixas; quatro morangos; cinco laranjas; uma fatia de bolo de chocolate, um sorvete, um chupa-chupa, um pedaço de bolo de frutas, uma salsichinha, um pastel, uma fatia de melancia; uma folha verde, um casulo, duas semanas; um buraco; uma maravilhosa borboleta. O texto faz referências aos 7 dias da semana.
Nas ilustrações: Os desenhos são muito simples e quando texto faz referência a uma quantidade esta aparece ilustrada pelo objeto, exemplo: 3 ameixas são representadas pela ilustração de 3 ameixas.
2- Questões que podem levar a construção do número a partir do livro:
Quantas frutas comeu a lagartinha na segunda? E no quarta comeu mais ou menos? Quantas frutas comeu a lagarta no total? Qual foi o maior alimento que a lagartinha comeu? E o menor?
Agrupa os alimentos que a lagartinha comeu que tem a mesma cor.
Nenhum alimento que a lagarta comeu no sábado é verde?
Quantos dias têm uma semana? E duas semanas? Quanto tempo teve a lagarta no casulo?
3- Algumas utilizações do livro que podem conduzir à construção do número:
Comparação: Em que dia comeu mais frutos a lagartinha? Na terça comeu mais ou menos que na quinta?
Ordenação/seriação: colocar por ordem as fases da vida da lagartinha (primeiro ovo; segundo, lagarta, a terceiro, casulo, quarto, borboleta); sequência dos dias da semana.
Contagem dos diferentes alimentados representados
Inclusão; utilizando as imagens do livro (folha 4).
Correspondência um a um. Classificação simples: Todos os alimentos que a lagarta comeu no sábado são vermelhos? Fazer conjuntos com os alimentos doces, salgados...
4- Conexões com outras áreas: Domínio da expressão plástica: a criança pode ilustrar livremente a história, representado as quantidades a que o texto faz referência, por exemplo.
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita: ouvir, contar a história
Área do conhecimento do mundo: esta história faz várias referências aos dias da semana e à passagem do tempo (dia/ noite; duas semanas); descreve também o processo físico da metamorfose, ilustrando as várias etapas de vida da lagarta (ovo, lagarta, casulo; borboleta). Evidencia também a importância da alimentação para o crescimento.
Esta história, devido ao uso expressivo das cores permite a sua exploração, bem como o conhecimento dos diferentes frutos.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O que é a Síndrome de Déficit de Atenção e como lidar com ela.



 
SDA (Síndrome de Déficit de Atenção) é o nome que se dá a uma condição em que a pessoa, quando comparada a outra, da mesma idade e sexo, mostra uma sensível redução de habilidades para manter a atenção, controlar suas ações ou dizer algo sem pensar, regular as atividades físicas de acordo com a situação, ser motivada a ouvir os outros e compreender e acatar o que lhe foi dito.

A SDA é causada por uma pequena disfunção cerebral que torna a pessoa incapaz de pensar claramente, de ter um humor estável, de manter as fantasias e impulsos sob controle, de estar satisfatoriamente motivada na vida e de regular essa energia na proporção correta, dentro da situação em que se encontra.

Estudos comprovam que, além da falta de atenção, impulsividade, irritabilidade, intolerância e frustração são alguns sintomas de quem é portador de SDA e que acabam tendo maior tendência à depressão e uso de drogas e álcool.

A maioria são pessoas hiperativas, com dificuldade de aprendizagem, mesmo quando têm inteligência acima da média.

Um dos problemas mais graves a serem enfrentados é a discriminação de professores,colegas e até da família. Os pais, muitas vezes, criam um ambiente de tensão, ao exigirem que elas se comportem ou dêem respostas como as outras.

Tudo isso contribuiu para que as pessoas nessas condições tenham autoestima baixa e passem a exigir atenção especial de pais e educadores pois elas nem conseguem ficarpor muito tempo paradas ou em silêncio.

Se é hiperativa, a pessoa com SDA sofre ainda com o aumento das suas reações emocionais e por não reconhecer seus limites, sendo que em ambiente estressante o problema tende a se agravar.

Outros sintomas: desorganização, esquecimento, falta de senso de horário, criatividade e inteligência mas com pouco rendimento, dificuldade de concentração, para seguir ordens ou direção, para aguardar sua vez em filas ou para participar de jogos, para ouvir os outros sem interromper e para não se distrair facilmente.

De "Disfunção Cerebral Mínima" como era conhecido, o problema passou a ser considerado, mais recentemente, como déficit ou distúrbio de atenção. E mesmo o conceito de déficit está mudando, com a inclusão de qualidades como criatividade, alta inteligência, senso de intuição e habilidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Hoje sabe-se que pessoas como Steven Spielberg, Thomas Edson, Einstein, Leonardo da Vinci, Walt Disney, John Lennon, Louis Pasteur e tantos outros que se destacaram pela genialidade tinham SDA.





A SDA é um problema que atinge nada menos do que 1/3 da população mundial, segundo levantamento realizado recentemente por especialistas dos Estados Unidos.

No Brasil, onde a problemática não é diferente, já se sabe que pelo menos 10% da população infantil sofre com os sintomas mais graves dessa síndrome.

Segundo informações da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil essetranstorno afeta um grande número de crianças, comprometendo o desempenho escolar, dificultando as relações interpessoais e provocando baixa auto-estima.

A dificuldade em conviver com essa situação é provocada mais pela falta de informaçãoe de compreensão dos pais e educadores, pois a questão é entender como são essas pessoas e como elas se comportam.

A partir do diagnóstico, a solução torna-se possível com a adoção de medidas que incluem um novo direcionamento na sua educação, não apenas na escola, mas em casa e em outros ambientes, sempre procurando uma acomodação de acordo com as suas necessidades. Também é fundamental que esse trabalho educacional seja integrado, incluindo pais e professores, com uma grande dose de compreensão, determinação, perseverança e paciência.




Como lidar com alunos agitados e dispersivos
Uma criança com Síndrome de Déficit de Atenção (SDA) na sala de aula deixa qualquer professor frustrado. Ela não para quieta, não presta atenção, distrai os colegas e prejudica o andamento da aula. Seu desempenho escolar é, na maioria das vezes, vergonhoso.
Estudos feitos nos Estados Unidos trazem boas notícias: é possível amenizar os sintomas da SDA através de estratégias de intervenção no comportamento. Uma aula onde a professora oferece feed-back frequente e supervisiona os alunos um por um, por exemplo, ajuda a manter a criança atenta. O mesmo acontece quando as tarefas são dinâmicas e criativas. Tarefas repetitivas e pouco retorno, por outro lado, favorecem o aparecimento dos sintomas.
Segundo os estudos, o professor obtém bons resultados:
- organizando as carteiras em círculo (ao invés de fileiras);
- propondo tarefas ativas (criar, construir), não passivas (preencher, responder);
- adotando um ritmo dinâmico nas aulas e criando oportunidades para os alunos participarem;
- fornecendo aos alunos um programa com as atividades do dia;
- usando recursos e formas de apresentação inusitados;
- elogiando o aluno quando ele demonstrar esforço e castigando-o quando ele sair da linha (ele deve saber que o mau comportamento traz consequências).
Outras dicas:
- Seja claro e objetivo ao definir as regras de comportamento dentro da sala de aula
- O aluno deve receber retorno não somente depois de terminar uma tarefa, mas enquanto estiver trabalhando
- Quando der instruções, peça para o aluno com SDA repetí-las para a classe
- Peça para o aluno fazer uma avaliação de seu comportamento e depois compará-la à sua.
- Professor e aluno podem, juntos, estabelecer metas e medir o progresso feito; o desafio motiva crianças com SDA.